A pesquisa indica uma
prevalência geral estimada de HPV de 54,6 %, sendo o HPV de alto risco para o
desenvolvimento de câncer presente em 38,4 % dos participantes
O Ministério da Saúde lançou
nesta segunda-feira (27), em conjunto com o Hospital Moinhos de Vento de Porto
Alegre (RS), dados preliminares do projeto POP-Brasil-Estudo Epidemiológico
sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV. A pesquisa foi realizada em
26 capitais brasileiras e Distrito Federal. Do total de pessoas que
participaram do estudo (7.586 entrevistas), 2.669 foram analisadas para tipagem
de HPV. Das pessoas testadas, a prevalência estimada de HPV foi de 54,6 %,
sendo que 38,4 % destes participantes apresentaram HPV de alto risco para o
desenvolvimento de câncer.
A pesquisa faz parte do
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde
(Proadi-SUS). O lançamento será realizado durante o encontro “Estudo
POP-Brasil: resultados e ações para o enfrentamento da infecção pelo HPV”, na
Universidade Federal de Ciências Sociais de Porto Alegre (UFCSPA).
A diretora do Departamento de
Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do
Ministério da Saúde, Adele Benzaken, explica a importância desse tipo de estudo
para conhecer a prevalência da doença. "Até então, não havia estudos de
prevalência nacional do HPV que possam medir o impacto da vacina no futuro. O
sucesso da vacinação deve ser monitorado, não somente em termos de cobertura,
mas principalmente em termos de efetividade na redução da infeção pelo HPV”,
afirmou Adele.
O estudo indica ainda que
16,1% dos jovens tem uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) prévia ou
apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. Os dados
finais deste projeto serão disponibilizados no relatório a ser apresentado ao
Ministério da Saúde em abril de 2018.
A pesquisa POP-Brasil foi
realizada em 119 Unidades Básicas de Saúde e um Centro de Testagem e
Aconselhamento nas 26 capitais brasileiras e Distrito Federal, contando com a
colaboração de mais de 250 profissionais de saúde. O Estudo identificou os
fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e regionais associados à
ocorrência do HPV em mulheres e homens entre 16 e 25 anos de idade, usuários do
SUS nas 27 capitais brasileiras.
Até o momento, das 27 cidades
incluídas, a maioria concluiu a meta do estudo (Aracaju, Belém, Belo Horizonte,
Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus,
Natal, Recife, Salvador, São Luís, Teresina e Vitória) e as outras estão em
fase de finalização (Boa Vista, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Palmas,
Porto Alegre, Porto Velho, Rio Branco, Rio de Janeiro e São Paulo).
PERFIL - A população do
estudo foi composta por 5.812 mulheres e 1.774 homens, sendo a média de idade
de 20,6 anos. A maioria das entrevistas era composta de indivíduos que se
autodeclararam pardos (56,6 %), seguido de brancos (23,9 %) e pretos (16,7 %).
Apenas 111 indivíduos se autodeclararam amarelos (1,7 %) e 74 indígenas (1,2
%). Essa distribuição é a mesma observada pelo último censo brasileiro
onde os grupos raciais pardo e branco representaram a maioria da população
dessa mesma faixa etária.
Em relação à escolaridade,
37,9 % dos jovens referiram estar estudando; 28,3 % interromperam os estudos e
33,8 % concluíram os estudos. A população que compôs o POP-Brasil foi,
majoritariamente, da classe C (55,6 %) ou D-E (26,6 %), seguida da classe B
(15,8 %) e somente 112 indivíduos foram incluídos na classe A (2,0 %). Dos indivíduos
que referiram estar trabalhando, 21,0 % o fazia sem carteira de trabalho
assinada (ou trabalho informal – por conta própria), 20,8 % trabalhavam com
carteira assinada, 1,0 % era servidor público e 57,0 % somente estudavam.
A maioria dos indivíduos
referiu estar em uma relação afetiva estável, sendo que 41,9 % estavam
namorando e 33,1% casados (ou morando com o parceiro); o restante estava sem
relacionamento, sendo solteiro (24,2 %) ou divorciado (0,7 %).
Dos jovens entrevistados, 15,6
% referiram fumar cigarros, 70,8 % relataram já terem feito uso de bebidas
alcoólicas e 27,1 % de drogas, ao longo da vida. A droga mais utilizada foi a
maconha (23,7 %). Quanto à saúde sexual, a média de idade de início da
atividade sexual foi de 15,3 anos sendo 15,4 anos para mulheres e 15,0 anos
para homens.
A diferença média de idade
entre parceiros na primeira relação sexual foi de 3,8 anos. Entre as mulheres,
47,7 % já engravidaram, sendo que dessas, 63,4 % tiveram um filho e 35,4 %
tiveram 2 ou mais. A idade média para a primeira gestação foi de 17,1 anos.
Somente cerca da metade dos indivíduos (51,5 %) referiram usar camisinha
rotineiramente e, apenas 41,1 % fizeram uso na última relação sexual. O
comportamento sexual de risco foi observado em 83,4 % dos entrevistados, sendo
que a média de parceiros sexuais no último ano foi de 2,2 e a média de
parceiros nos últimos 5 anos de 7,5.
O estudo é uma parceria do
Ministério da Saúde, o Hospital Moinhos de Vento (RS), a Universidade Federal
de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade de São Paulo
(Faculdade de Medicina (FMUSP) – Centro de Investigação Translacional em
Oncologia), Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Secretarias Municipais de Saúde
das capitais brasileiras e Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
Quadro de Prevalência do HPV
nas capitais do país
Capitais
|
Prevalência de HPV
|
Recife (PE)
|
41,2 %
|
Florianópolis (SC)
|
44,0 %
|
Maceió (AL)
|
45,1 %
|
João Pessoa (PB)
|
45,6 %
|
Curitiba (PR)
|
48,0 %
|
Manaus (AM)
|
50,3 %
|
Belém (PA)
|
50,8 %
|
Boa Vista (RR)
|
51,0 %
|
São Paulo (SP)
|
52,0 %
|
Natal (RN)
|
52,9 %
|
Porto Velho (RO)
|
52,9 %
|
Fortaleza (CE)
|
53,4 %
|
Goiânia (GO)
|
54,1 %
|
Fortaleza (CE)
|
53,4 %
|
Goiânia (GO)
|
54,1 %
|
Teresina (PI)
|
54,3 %
|
Rio de Janeiro (RJ)
|
54,5 %
|
Aracaju (SE)
|
54,6 %
|
Vitória (ES)
|
55,1 %
|
Rio Branco (AC)
|
55,9 %
|
Porto Alegre (RS)
|
57,1 %
|
São Luís (MA)
|
59,1 %
|
Macapá (AM)
|
61,3 %
|
Cuiabá (MT)
|
61,5 %
|
Palmas (TO)
|
61,8 %
|
Salvador (BA)
|
71,9 %
|
Brasília (DF)
|
Sem dados suficientes
|
Campo Grande (MS)
|
Sem dados suficientes
|
Belo Horizonte (MG)
|
Sem dados suficientes
|
Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde
1 comentários:
Como me tornei uma mulher feliz novamente
Com lágrimas de alegria e felicidade, estou prestando meu testemunho a todos os telespectadores on-line, meu problema com o estágio IB de Câncer de Estômago causou-me muitas dores e tristezas, especialmente em minha família.
Eu estava com tanto medo de perder a vida, sofri o constrangimento de visitar
terapia centenas de vezes, infelizmente eles não encontraram uma solução definitiva para o meu problema, chorei o dia todo e a noite, tenho que viver minha vida dessa maneira? Eu procurei toda a Internet por cuidados, fui enganado por fraudadores da Internet vezes sem números ... até que um amigo meu que fica no Reino Unido me apresentou a um amigo dela que estava curado da mesma doença, e ela me apresentou ao Dr. Itua, que a curou do câncer de mama por este e-mail / WhatsApp +2348149277967, drituaherbalcenter@gmail.com. Entrei em contato com ele e ele prometeu que tudo ficaria bem e que eu tinha fé. Ele me enviou seus medicamentos à base de plantas através do Courier servcie e fui instruído sobre como tomá-lo por três semanas para curar, segui as instruções que me foram dadas e Hoje sou uma mulher feliz novamente. Ele cura todos os tipos de doenças como - câncer no cérebro, doença trofoblástica gestacional, câncer de cabeça e pescoço, câncer de ovário, linfoma de Hodgkin, herpes, câncer de fígado, câncer de garganta,
Síndrome Fibrodisplasia Ossificante Progresesclerose, doença de Alzheimer, diarréia crônica, DPOC, Parkinson, Als, carcinoma adrenocortical Mononucleose infecciosa.
Câncer de intestino, Câncer de tireóide, Câncer de útero, Fibróide, Angiopatia, Ataxia, Artrite, Escoliose lateral amiotrófica, Tumor cerebral, Fibromialgia, Toxicidade por fluoroquinolonaTumor de bexiga Mieloma múltiplo, tumores neuroendócrinos
Linfoma não Hodgkin, Câncer bucal, Câncer de sinusite, Hepatite A, B / C, Câncer de pele, Sarcoma de tecidos moles, Câncer de coluna, Câncer de estômago, Câncer de estômago, Câncer de vagina, Câncer de vulva,
Câncer testicular, Doenças de Tach, Leucemia.
Postar um comentário