Nesta terça-feira (14/4) será
realizado, pela primeira vez, o Dia Mundial da Doença de Chagas. O evento,
que contaria com diversas atividades no Brasil e no mundo, ocorrerá de
maneira virtual, tendo em vista a pandemia do novo coronavírus. Uma das
principais instituições no planeta na área de doença de Chagas, a Fiocruz divulga
depoimentos do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde
(OMS), Tedros Adhanom, da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, da
representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Genebra, Maria
Nazareth Azevedo, e da presidente da Associação Rio Chagas, Josefa de Oliveira
Silva. O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS/Fiocruz), Marco
Aurelio Krieger, diz que, juntamente com as intervenções das autoridades,
haverá homenagens a quatro cientistas da Fiocruz que há décadas pesquisam a
enfermidade e deram grandes contribuições ao estudo da doença de Chagas. São os
pesquisadores José Rodrigues Coura (Instituto Oswaldo Cruz), João Carlos Pinto
Dias (Fiocruz Minas) e o casal Zilton e Sonia Andrade (Fiocruz Bahia). Outro
destaque será a iluminação do Castelo Mourisco da Fundação para lembrar a data.
A doença ainda infecta cerca de 7 milhões de pessoas no mundo e entre 2 a 3
milhões no Brasil, 111 anos depois do primeiro diagnóstico humano da
enfermidade.
Foi o pesquisador Carlos
Chagas quem, em 1909, descobriu o protozoário 'Trypanosoma cruzi', transmitido
pelo barbeiro (imagem: Acervo Fiocruz)
“Tudo será mais simples devido
à Covid-19. Antes da pandemia tínhamos até a expectativa de que o diretor-geral
da OMS pudesse comparecer à Fiocruz, mas isso se tornou inviável. Mas é muito
importante salientar que este evento visa, primordialmente, dar visibilidade
aos pacientes de doença de Chagas, que é uma das mais negligenciadas do mundo”,
afirma Krieger. Segundo ele, a data foi proposta pelo Brasil à OMS e acatada em
reunião ocorrida em 2019, à qual estava presente a presidente Nísia Trindade.
“A sugestão contou com total apoio da diplomacia brasileira e do Ministério da
Saúde e também aponta para o reconhecimento que a Fiocruz tem por conta de ter
sido a casa de Carlos Chagas”, comenta o vice-presidente. Foi o pesquisador
Carlos Chagas, do então Instituto Oswaldo Cruz (embrião da atual Fiocruz) quem,
em 1909, descobriu o protozoário Trypanosoma cruzi e, em um
feito único no mundo, descreveu completamente o ciclo da doença: o patógeno, o
vetor, os hospedeiros, as manifestações clínicas e a epidemiologia.
Krieger acrescenta que este é
também o momento de ressaltar iniciativas inovadoras da Fiocruz nesse campo,
como o sistema de testagem rápida e novos protocolos de medicamentos,
desenvolvido com a iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), organização
sem fins lucrativos de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças
negligenciadas. Ele também citou o estudo clínico feito com a Novartis, que
busca medir os efeitos de medicação para insuficiência cardíaca em pacientes
com cardiopatia chagásica, a forma crônica da doença que afeta o coração de 30%
dos infectados anos depois do primeiro contato com o parasita. Essa pesquisa
visa chegar a uma nova droga que possa ser administrada em pacientes que tenham
as formas cardíacas da doença de Chagas, de maneira a obter resultados mais
eficazes. Krieger destaca ainda a liderança do Instituto Nacional de
Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) nos novos estudos clínicos sobre a
enfermidade que estão sendo elaborados na Fundação.
Para o vice-presidente de
Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa, é importante que
datas como essa realcem a importancia de atuar no cuidado com os pacientes.
“Precisamos monitorar casos em regiões remotas. É fundamental recordar e
alertar que a doença de Chagas não acabou e continua fazendo vítimas. A
doença permanece entre nós. E as novas áreas de transmissão afetam, sobretudo,
as populações mais pobres”.
Um dos fundadores (e primeiro
coordenador), nos anos 1990, do Programa de Pesquisa Translacional em Doença de
Chagas (Fio-Chagas), Correa diz que a Fiocruz mantém um olhar para o todo: o
diagnóstico, o vetor, o paciente, os medicamentos, a pesquisa, o tratamento. “O
Fio-Chagas reúne pesquisadores e grupos de pesquisa que lidam com a doença. É
uma rede nacional e muito atuante, que abrange cientistas do Rio e de unidades
regionais da Fiocruz. Pode-se dizer que é uma rede única no mundo”, diz o
vice-presidente, referindo-se às características singulares da Fundação e ao
papel de protagonista que a Fiocruz tem no estudo da doença de Chagas.
1 comentários:
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