Nome vem da descoberta inicial
do vírus em 1958; saiba mais sobre a história da doença
Apesar de levar o nome de
“varíola dos macacos”, a transmissão da doença não está relacionada aos
primatas. O nome vem da descoberta inicial do vírus em macacos em um
laboratório dinamarquês em 1958. As transmissões do surto atual, que atinge
mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com
contato próximo.
Embora o animal considerado
reservatório do vírus seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos
roedores (como os esquilos) das florestas tropicais da África, principalmente
na África Central e Ocidental. O primeiro caso humano foi identificado em uma
criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) também aponta os roedores, como os ratos, como animais
suscetíveis a este tipo de varíola.
A principal forma transmissão
da varíola dos macacos ocorre por contato direto pessoa a pessoa (pele,
secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções
respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes,
o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva. A infecção
também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como
roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos.
Os sinais e sintomas, em
geral, incluem:
• Erupções cutânea ou lesões
de pele
• Adenomegalia - Linfonodos
inchados (ínguas)
• Febre
• Dores no corpo
• Dor de cabeça
• Calafrio
• Fraqueza
Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar
uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e adotar as medidas de isolamento. O
diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou
sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de
referência no Brasil.
Marco Guimarães
Ministério da Saúde
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