Uma única empresa será
responsável pela retirada, transporte e armazenagem dos produtos; medida irá
gerar economia de 20%
Uma única empresa vai realizar
a logística, o armazenamento e a distribuição de medicamentos e outros produtos
do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de acabar com 15 contratos que atualmente
prestam o serviço de forma descentralizada, a mudança deve aumentar em 20% o
espaço para conservar os insumos, aprimorar o controle de prazos de validade e
entregas, além de reduzir os custos em 20%.
A empresa vencedora da
licitação será responsável pela retirada do produto, nos portos ou aeroportos,
pelo transporte, pela armazenagem até a entrega.
Para o ministro da Saúde,
Ricardo Barros, a mudança permitirá coordenar melhor os gastos. “Com
o excesso de contratos, e todos descentralizados, é uma tarefa complexa
coordenar de forma efetiva a qualidade dos serviços. A centralização diminuirá
os riscos de perdas de medicamentos e insumos na armazenagem, garantirá mais
agilidade na distribuição, reduzirá o tempo para o transporte e vai melhorar a
infraestrutura. Com certeza, daremos maior agilidade na entrega”, diz.
Estoque
Atualmente, são oito armazéns
(câmaras frias, armazém de insumos e de praguicida), quatro deles no Distrito
Federal e quatro no Rio de Janeiro. Cada um deles ainda mantém outros contratos
de aluguel, mão de obra e manutenção.
Após as mudanças, os estoques estarão
concentrados em São Paulo. Como dois dos maiores aeroportos do País estão em
São Paulo, isso irá contribuir para reduzir o custo com transporte. Além disso,
64% da demanda por medicamentos e insumos de saúde estão no Sudeste, e São
Paulo é o estado que apresenta as melhores propostas de empresas especializadas
com menor custo.
Monitoramento on-line
Por meio da Base Nacional de
Dados da Assistência Farmacêutica, lançada em outubro deste ano, será possível
melhorar o planejamento da compra, do controle da data de validade e a
realização de remanejamentos.
De acordo com o Ministério da
Saúde, o sistema permitirá economia de cerca de R$ 1,5 bilhão por ano, quando
for aplicada em todo o País. As informações sobre distribuição, estoque e
acesso aos medicamentos do SUS são monitoradas de forma on-line pelo Ministério
da Saúde.
A iniciativa já foi testada em
quatro estados: Distrito Federal, Alagoas, Tocantins e Rio Grande do Norte.
Nesses locais, foi possível evitar o desperdício de até 30% dos medicamentos
entregues.
Fonte: Governo do Brasil, com
informações do Ministério
da Saúde


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