Imunizantes são
comprovadamente seguros e salvam vidas. É justamente a vacinação que evita
mortes e casos graves pela doença
É comum se deparar com
informações falsas que circulam pelas redes sociais e aplicativos de mensagens
questionando a eficácia e segurança das vacinas contra a Covid-19. As
afirmações mentirosas constantemente relacionam a imunização contra a doença
com casos graves de miocardite, uma inflamação no músculo do coração, e até a
morte. Outros áudios ainda relatam que um grupo de idosos teriam perdido os
movimentos das pernas após reação grave ao imunizante contra a Covid-19. Não se
engane, essas informações são falsas. As vacinas são comprovadamente seguras e
altamente eficazes para a proteção contra casos graves e óbitos pela Covid-19.
O Ministério da Saúde alerta
sobre a circulação de notícias falsas que prejudicam as iniciativas para
ampliar as coberturas vacinais no país, além de ser um desserviço para o
irrefutável benefício das vacinas no controle e redução de casos graves da
Covid-19. Vacinas salvam vidas. A pasta orienta que a população busque
informações nos canais oficiais do Ministério da Saúde para evitar
desinformações relacionadas à vacinação.
Entenda melhor:
Todas
as vacinas têm a eficácia e segurança comprovadas e validadas pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem orientações da Organização
Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para aplicação. Os imunizantes
também passam por um rigoroso processo de análise antes de serem incorporadas
ao SUS, levando em conta a segurança, eficácia, custo-efetividade e outros
aspectos importantes para a saúde pública brasileira.
É importante esclarecer que os
imunizantes podem causar eventos adversos - o nome técnico para o termo
popularmente conhecido como "reação à vacina" - mas a maioria deles
sem gravidade. Essas reações são raras e ocorrem, em média, em um caso a cada 100
mil doses aplicadas. Se comparado, o risco de complicações pela própria
Covid-19 é muito superior ao risco de reações graves pela vacinação. A doença
já matou quase 700 mil pessoas no Brasil desde o início da pandemia. Portanto,
o benefício de se proteger dos casos graves e mortes pela doença pela vacinação
é consideravelmente maior.
A mesma lógica vale para a
miocardite (inflamação do músculo do coração). A doença é rara e mais frequente
em crianças e adolescentes que contraíram a Covid-19. Ou seja, a maior preocupação
não está relacionada com a vacinação, mas com os casos em que as crianças têm
formas graves da doença.
Isso porque a miocardite está
relacionada com a Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P) - uma condição
grave e rara, em que crianças com Covid-19 desenvolvem uma inflamação que afeta
diferentes órgãos do corpo, incluindo o coração. A vacina contra a Covid-19
protege contra os casos graves da doença, o que inclui a síndrome que pode
levar à muitas complicações para o resto da vida. Mais uma vez, o benefício
trazido pela vacinação é muito maior.
Movimento Nacional pela
Vacinação
Para
retomar as altas coberturas vacinais de todos os imunizantes disponíveis no SUS
e reforçar a proteção contra a Covid-19, o Ministério da Saúde lançou o
Movimento Nacional pela Vacinação, que tem o objetivo de mobilizar o Brasil
para que o país volte a ser referência em vacinação. Quem ainda não
completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma
unidade de saúde para se vacinar. Tanto as vacinas bivalentes quanto as
monovalentes, disponíveis em todas as unidades de saúde, são igualmente
eficazes e protegem casos graves de Covid-19.
Mesmo diante da chegada das
vacinas bivalentes, a pasta reforça que as vacinas monovalentes disponíveis
atualmente em todo o país seguem eficazes e protegem contra casos graves e
óbitos por Covid, e continuarão disponíveis para imunização da população. O
esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, é fundamental para o
controle da doença.
Brasil contra Fake
No
último sábado (25), o governo federal lançou a campanha Brasil contra Fake, com
o objetivo de combater a desinformação disseminada nas redes sociais. Com o
tema "Quem espalha fake news espalha destruição", a campanha aborda o
impacto do problema no dia a dia da população. A ideia é retratar os mais
variados perfis de pessoas para mostrar que estamos todos do mesmo lado e
qualquer um pode se tornar vítima de uma notícia falsa.
Na página gov.br/brasilcontrafake será
possível checar se um conteúdo recebido é fake news, antes de repassar adiante.
No site também está disponível para consulta um passo a passo para denunciar,
nas próprias redes sociais, os conteúdos de desinformação.
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