O Instituto
Evandro Chagas confirmou, na manhã desta quinta-feira (14), 16 casos de zika
vírus no país - oito no Rio Grande Norte e oito casos na Bahia. O resultado dos
exames foi divulgado pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.
O ministro afirmou que a pasta já esperava a
confirmação e que outros casos devem ocorrer no país. "É preciso deixar
claro que essa não é nossa preocupação. Estamos preocupados com a dengue",
afirmou.
Chioro acrescentou que, embora possa provocar
muito incômodo, a zika não traz risco de morte. A doença provoca febre baixa,
vermelhidão nos olhos, dores nas articulações, no corpo e de cabeça.
O ministro contou que a chegada no Brasil da
doença já era esperada desde a Copa do Mundo. A zika é transmitida pela picada
do mosquito Aedes aegypti contaminado com o vírus. Depois da contaminação, o
paciente leva em média quatro dias para apresentar os primeiros sintomas.
O tratamento é feito com medicamentos para
reduzir a dor, como paracetamol. Não é indicado o uso de anti-inflamatórios ou
de medicamentos com ácido acetilsalicílico. A recuperação ocorre em até sete
dias depois do aparecimento dos primeiros sinais da doença.
Chioro classificou como explosiva a epidemia
de dengue registrada nos Estados do Acre, Goiás e São Paulo. O ministro avaliou
que o número de casos de novos casos da doença entrará em declínio somente com
a redução das chuvas e do calor.
"Essa é nossa maior preocupação.
Precisamos ficar atentos a sinais de agravamento da doença, que são dor
abdominal e vômito, associado a sintomas clássicos", disse o ministro.
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