Destaques

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Análise de Mídia, REVISTAS SEMANAIS, sábado 20 de fevereiro de 2016

Pauta política é predominante nas principais reportagens nos periódicos deste fim de semana.

CARTA CAPITAL adverte que “para perplexidade de seus apoiadores nos movimentos sociais e nos sindicatos e por cima de outras iniciativas mais urgentes”, a presidente Dilma Rousseff volta a apostar em uma medida defendida, sobretudo pelo setor financeiro: a reforma da Previdência.

“Sem um plano claro para recuperar a crise, o governo quer empurrar a conta para os aposentados”, alerta.

ISTOÉ DINHEIRO destaca que “a Volkswagen vive um dos períodos mais difíceis de sua história, com queda de vendas, crise de imagem e ameaça de multas bilionárias por fraudes ambientais”. Em entrevista, David Powels, novo CEO no Brasil, promete mudar tudo.

ISTOÉ afirma que teve acesso às “notas fiscais, registros de transferências bancárias e recibos de doações eleitorais que compõem a documentação enviada pelo juiz da Lava Jato ao TSE e que podem levar à cassação da chapa de Dilma e Temer”.
VEJA relata que “os investigadores localizam no telefone de empreiteiro da OAS preso na Operação Lava-Jato diálogos em que ele discute com seus funcionários as exigências de Lula, chamado de ‘chefe’, e Marisa, a ‘madame’, nas obras de reforma do sítio em Atibaia e do tríplex no Guarujá”.

ÉPOCA repercute uma decisão do Supremo Tribunal Federal que estabeleceu uma nova jurisprudência e “abala a cultura do recurso pelo recurso, que dificultava a punição dos criminosos – e promete revolucionar a lenta Justiça brasileira”.



Menções a Indústria surgem em diferentes contextos e abordagens, junto a três veículos expressivos.

Reportagem de capa da CARTA CAPITAL adverte que “para perplexidade de seus apoiadores nos movimentos sociais e nos sindicatos e por cima de outras iniciativas mais urgentes”, a presidente Dilma Rousseff volta a apostar em uma medida defendida, sobretudo pelo setor financeiro: a reforma da Previdência.

“Sem um plano claro para recuperar a crise, o governo quer empurrar a conta para os aposentados”, alerta. Segundo a reportagem, de modo geral, os empresários são simpáticos a mudanças na Previdência.

“Vislumbram pagar menos impostos e enxergam possibilidades de incremento da produtividade da economia, com mais gente na lida por mais tempo. É a posição da maioria das confederações patronais, entre elas a CNI, da indústria, a CNC, do comércio, e a CNF, dos bancos”, assinala.

"Adiar (a reforma) é ampliar o problema. A tendência é a expansão do déficit", disse Sylvia Lorena, da CNI, conforme CARTA CAPITAL.

RADAR, na VEJA, aponta: “Duas mil indústrias brasileiras exportaram 17,1 bilhões de dólares no ano passado com a ajuda dos centros internacionais de negócios da CNI ."

"O volume corresponde a 9% do que o país vendeu ao exterior em 2015. Foram mais de 200 mercados alcançados e 5300 produtos vendidos”, detalha a coluna.

BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, registra que “na luta para tirar o país da lista dos violadores dos direitos de propriedade intelectual e derrubar alguns embargos de venda de produtos nacionais para os EUA, a CNI e a FIESP se uniram para responder ao órgão que faz o ranking”.

“Informaram que em 2015 foram destruídos 2 milhões de cópias ilegais de softwares e feitas mais de 1.800 operações de combate ao contrabando. E que desde janeiro vigora acordo entre Brasil e EUA para acelerar análise de pedidos de patente”, situa BRASIL CONFIDENCIAL.



O setor elétrico e os reflexos no setor de infraestrutura estão em destaque em série de abordagens da CARTA CAPITAL. Nesse contexto, há referências relevantes à indústria.

CARTA CAPITAL destaca que o gás natural ganhou importância na matriz elétrica nacional e tornou-se a principal fonte de base do sistema.

“Com participação inferior a 5% no início dos anos 2000, o insumo tem respondido por quase um terço da energia elétrica consumida nos últimos dois anos, volume recorde”, situa o texto.

Reportagem pontua que “em 2011, a indústria respondeu por dois terços do gás consumido e o setor elétrico, por 17%. Dois anos depois, o setor elétrico representou 43% do consumo e a indústria, 46%”.

Conforme CARTA CAPITAL, o maior uso do gás no setor elétrico tem ampliado a queda de braço com a indústria. "Há dificuldade para contratar gás, que agora tem a preferência do setor elétrico", diz o superintendente da Associação Brasileira da Indústria do Vidro, Lucien Belmonte.

“Assim como na eletricidade, o preço é outro entrave para a indústria. A exploração de gás não convencional tem atraído empresas para os Estados Unidos, de olho no preço do gás, vendido a 4 dólares o milhão do BTU. No Brasil, as indústrias pagam três vezes mais”, afirma a reportagem.

Em outro texto, CARTA CAPITAL aponta que o setor elétrico vive uma crise.

“A alta das tarifas, que no ano passado subiram mais de 50% na média, tem reduzido a competitividade da indústria e do agronegócio, ampliado a inadimplência dos consumidores residenciais e pressionado o caixa das distribuidoras”, adverte.

Conforme a reportagem, estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro aponta que o Brasil tem um dos três mais altos custos do mundo em um universo de cerca de 30 países.

EXPRESSO, na ÉPOCA, registra que “a produção de bicicletas caiu de 5 milhões de unidades para 4,5 milhões entre 2014 e 2015. Para este ano, a previsão é que haja nova queda de 10%. A indústria reclama da alta carga tributária, que chega a 40% do preço final do produto”.

Outras abordagens de interesse noticiário econômico estão em foco.

BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, afirma que “o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, está sentindo na pele as dificuldades enfrentadas por seu antecessor, Joaquim Levy."

"Barbosa confidencia a pessoas próximas que todo mundo é defensor do corte de gastos. Mas na hora de levar a tesourada, todos resistem por não querer abrir mão nem concordar com ajustes quando devem ser feitos em suas áreas de comando”, pontua.

DINHEIRO NA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, assinala que “a expectativa de deterioração econômica em 2016 está cada vez maior entre a população brasileira. Para 46% dos 2.002 entrevistados pelo Ibope, o desempenho da economia será pior que em 2015."

"O resultado ficou 11 pontos percentuais acima do apurado em outubro, quando 35% dos entrevistados acreditavam que a crise se acentuaria. O número coloca o Brasil bem acima da média do ranking global, de 22%, obtida em 68 países”, analisa.

DINHEIRO NA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, indica que "2 mil é o número a mais de empresas que exportarão em 2016, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior".

SOBEDESCE, na VEJA, avalia que “sobe”: “Negócio próprio – O desemprego levou os brasileiros a tentar a sorte empreendendo: 1,5 milhão de pequenas empresas foram criadas no país em 2015, um aumento recorde de 11%”.

0 comentários:

Postar um comentário

Calendário Agenda