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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

MS - explica para Folha de S. Paulo, problemas havidos na distribuição de medicamentos

Ministério da Saúde afirmou que houve problemas na distribuição de remédios e vacinas e que aguarda o envio de doses por laboratórios nacionais e internacionais. A pasta negou que o desabastecimento se deva à crise econômica no país.

Em nota, disse que entregou a São Paulo 17.169 frascos de Infliximab no último dia 15, e, que a entrega de Donepezila está agendada para os próximos dias. Sobre a Alfainterferona, a expectativa é fazer a distribuição em março.


Simeprevir, Daclatasvir e Sofosbuvir, a pasta diz que a entrega está regular para os pacientes que estão enquadrados nos protocolos.

Responsável por receber os medicamentos do Ministério da Saúde e distribuir aos pacientes, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo disse que a entrega dos medicamentos  Simeprevir, Daclastavir e Sofosbuvir deveria ter ocorrido já em dezembro do ano passado.


A pasta da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) afirma ainda que a necessidade é maior do que a alegada pelo ministério, em uma dimensão de cerca de dois terços. A secretaria também afirmou que a quantidade de Infliximab enviada pelo ministério é a metade do necessário para o trimestre. A entrega, disse, também atrasou.


Questionado novamente, o Ministério da Saúde informou que a entrega do Infliximab para São Paulo está sendo feita em duas remessas e que a segunda, de 16.169 frascos, ocorrerá em março. A pasta não explicou os atrasos.


Em 2015, disse, foram aplicados R$ 5,1 bilhões na compra de remédios de alto custo. Para este ano, o previsto são R$ 6,2 bilhões.


Já sobre as vacinas, o ministério informou que o atraso na entregas e deve à indisponibilidade no mercado e que a distribuição para a maioria delas será normalizada neste mês.


Segundo o Ministério da Saúde, os recursos aplicados na compra de vacinas cresceu 141% em cinco anos, de R$ 1,2 bilhão em 2010 para R$ 2,9 bilhões em 2015. O ministério diz que são distribuídas cerca de 400 milhões de doses por ano para combater cerca de 20 doenças.

indústria Consultado sobre a alegação do ministério, o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de SP) disse, em nota, que não há problema de abastecimento dos remédios citados.


Com informações da Folha de S. Paulo

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