Esta é mais uma inovação entre as inúmeras que vem surgindo
sobre métodos de detecção do zika vírus
Pesquisadores criam método que permite detectar o zika em
sangue de transfusão. Esta é mais uma inovação entre as inúmeras que vem
surgindo sobre métodos de detecção do zika vírus.
Sobre o assunto, o Revista Brasília conversou com o
pesquisador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e
chefe do Departamento de Biologia Molecular da Fundação Pró-Sangue -
Hemocentro, professor José Eduardo Levi, para explicar sobre as propostas deste
novo método.
Segundo o pesquisador, o objetivo é selecionar algumas
bolsas de sangue destinadas a grávidas ou para procedimentos muitos raros.
Esses dois grupos que são de um número muito pequeno de pessoas, foi usado como
medida de precaução para testes de apenas sangue negativo. Os pesquisadores acharam
que não seria boa ideia usar todas as bolsas de sangue, porque, além de parecer
algo perigoso, não se tem nenhuma indicação de que o zika seja patogênico numa
transfusão de sangue.
A proposta foi fazer um teste para ser usado em um número
pequeno de bolsas de sangue, ou seja, 0,16% do estoque do banco de sangue. No
caso da Zika, só existem dois casos descritos até hoje no mundo de transmissão
de contágio por transfusão. Num dos casos, a pessoa faleceu. No outro, mesmo
recebendo sangue contaminado pelo vírus a pessoa não teve nenhum tipo de
sintoma da doença.
Dênio Simões/Agência Brasília
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