Destaques

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Teste rápido de Febre Amarela da Bahiafarma passa a estar disponível pelo SUS


Único no mundo em seu formato a ter obtido registro, dispositivo de diagnóstico auxilia no controle do avanço da doença, além de permitir tratamento mais célere dos pacientes

A Bahiafarma vai passar a fornecer testes rápidos de diagnóstico de Febre Amarela para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com o acordo com o Ministério da Saúde, o laboratório público baiano passa a ser o responsável por todos os dispositivos de diagnóstico rápido das principais arboviroses em circulação no território nacional – a Bahiafarma já era a fornecedora exclusiva do SUS de testes rápidos para Zika, Dengue e Febre Chikungunya.

Único no mundo em seu formato a ter obtido registro para produção e comercialização, o dispositivo de diagnóstico rápido de Febre Amarela desenvolvido pela Bahiafarma em parceria com o laboratório sul-coreano GenBody, chamado YFV IgG / IgM, permite, em até 20 minutos, a detecção com alta precisão tanto de anticorpos de infecções ativas no organismo do paciente quanto de anticorpos de infecções anteriores – ou resultantes de aplicação de vacina contra a doença.

Com isso, além do diagnóstico rápido, que ajuda no tratamento precoce dos pacientes e no mapeamento de casos em tempo real, contribuindo para o controle do avanço da doença, o teste rápido também é útil para detectar quem já está imunizado contra o vírus, reduzindo a necessidade de aplicação de vacinas.

“O teste rápido de Febre Amarela é uma das principais ferramentas para controle do avanço da doença, por permitir o monitoramento em tempo real dos casos, por acelerar o tratamento dos infectados, reduzindo as complicações – e os custos – e por facilitar a descoberta de pessoas que já tenham anticorpos para a doença”, ressalta o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias. “Os dispositivos de diagnóstico rápido, que já têm se mostrado bastante eficientes no rastreamento de casos de Dengue, Zika e Febre Chikungunya, podem ser ainda mais relevantes no controle da Febre Amarela no Brasil.”

Bahiafarma
A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) é um laboratório farmacêutico público que tem como objetivos desenvolver e fornecer produtos, serviços e inovação tecnológica para a saúde pública do Brasil, bem como minimizar a dependência do Estado da Bahia da importação de produtos e tecnologia, atuando de forma competitiva e econômica para o Sistema Único de Saúde (SUS). Integra a administração pública indireta do Poder Executivo do Estado da Bahia, vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

Mais informações:
Assessoria de Comunicação – Bahiafarma
Tiago Décimo
(71) 99702-8655 / 98199-4257

Assessoria de Comunicação – Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
(71) 3115-4207 / 8332


Brasil doa vacinas contra varicela ao Peru


A doação brasileira permitiu o início da campanha de imunização infantil no país

Crédito: Divulgação/Nucom AISABrasil doou ao governo do Peru 100 mil doses de vacinas contra varicela em caráter de cooperação humanitária

O Ministério da Saúde do Brasil doou ao governo do Peru 100 mil doses de vacinas contra varicela em caráter de cooperação humanitária. A ação foi determinante para iniciar a campanha de vacinação contra varicela no país, lançada no dia 23 de fevereiro no "Hospital Niño de Breña", referência nacional em pediatria. O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, e o ministro da Saúde, Abel Salinas Rivas, participaram do evento.

A varicela, também conhecida como catapora, é uma infecção aguda, altamente contagiosa, que provoca irritação e bolhas na pele. É causada pelo vírus da varicela zoster e transmitida de pessoa a pessoa pelo contato direto ou com secreções respiratórias. No Brasil, a vacinação contra a varicela está incluída no calendário nacional de vacinação do SUS e é oferecida gratuitamente à população.

As ações de cooperação humanitária internacional para doação e recebimento de medicamentos são coordenadas entre o Ministério da Saúde e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE).

COOPERAÇÃO HUMANITÁRIA
A cooperação humanitária realizada pelo Brasil contribui para apoiar outros países em situação de necessidade emergencial. As doações não privam os brasileiros do direito ao acesso a medicamentos, que são doados apenas se não comprometer o abastecimento nacional. O Brasil também é grande receptor de doações de medicamentos em situações emergenciais de desabastecimento. Além do dever moral de auxiliar países e pessoas em situação de necessidades básicas de saúde, as ações de cooperação humanitária também reforçam o compromisso institucional que o Brasil tem com a cooperação internacional, princípio consagrado na Constituição brasileira. Como consequência, a projeção internacional do Brasil é fortalecida. Em 2017, o Brasil efetuou 26 e recebeu 29 cargas de doações de insumos e medicamentos no âmbito da cooperação humanitária internacional.

Por Anna Lima, do Nucom AISA


Homenageados com a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz



O ministro da Saúde, Ricardo Barros, prestou homenagem, nesta terça-feira (27), a profissionais e instituições de destaque em diferentes áreas por relevantes contribuições à saúde pública, com a outorga da Medalha de Mérito Oswaldo Cruz.

A Medalha é um reconhecimento pela atuação destacada no campo das atividades científicas, educacionais, culturais e administrativas pelos resultados benéficos à saúde de milhares de brasileiros.

·          Adeilson Loureiro Cavalcante
·          Alexandre Garcia
·          Antônio Carlos Figueiredo Nardi
·          Antônio Dráuzio Varela
·          Claudio Lottenberg
·          Darcísio Paulo Perondi
·          David Everson Uip
·          Deisi Noeli Webber Kusztra
·          Fábio Biscegli Jatene
·          Flávio José Arns
·          Força Aérea Brasileira
·          Francisco Figueiredo
·          Gerlane Baccarin
·          Hiran Manuel Gonçalves da Silva
·          Iolanda Pereira da Silva
·          João Carlos Saad
·          Joaquín Molina
·          José Mendonça Bezerra Filho
·          Kleber de Melo Morais
·          Lúcio Alcântara
·          Luiz Claudio Costa
·          Marco Antonio Fireman
·          Marco Antonio Toccolini
·          Maria Rita Pontes
·          Mauro Guimarães Junqueira
·          Michele Caputo Neto
·          Miguel Srougi
·          Nísia Trindade Lima
·          Padre Flávio Jorge Miguel Júnior
·          Professora Maria Fátima Sousa
·          Rede Sarah
·          Roberto Kalil Filho
·          Rogério Abdala
·          Sidney Klajner


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Agenda Ministro Ricardo Barros

Ministro de Estado

Terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

15h – Solenidade de entrega das medalhas da Ordem do Mérito Oswaldo Cruz
Local: Palácio do Planalto

18h – Abertura da I Conferência Nacional de Vigilância em Saúde 2018
Local: Centro de Eventos do Clube da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados/ASCADE, SCES Trecho 2, Conjunto 10, Lote 18, Asa Sul.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Ações de saúde bucal e capacitação em tuberculose são realizadas pela DSEIs da região norte


Distritos de Vilhena (RO) e Alto Rio Solimões (AM) dão prosseguimento às atividades de atenção à saúde dos povos indígenas da região

Vários projetos de atenção à saúde e capacitação para os trabalhadores dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) seguem acontecendo por todo o país. Entre estes, destaque para o projeto “Amigos do Sorriso” desenvolvido pelo DSEI Vilhena (RO), que nesta última semana realizou ações de saúde bucal que beneficiaram mais de 120 pessoas.

A atividade tem o objetivo de intensificar as ações de saúde bucal em aldeias com maior número de indígenas, com atendimento clínico odontológico, escovação supervisionada, palestras e ações lúdicas de prevenção.

Fotos:DSEI Vilhena/Divulgação
Projeto “Amigos do Sorriso”, desenvolvido pelo DSEI Vilhena (RO), realizou ações de saúde bucal que beneficiaram mais de 120 pessoas

O projeto é realizado desde 2012, com trabalhadores do DSEI Vilhena e apoio de profissionais da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (Facimed), que atuam junto às comunidades da etnia Cinta Larga. Os trabalhos são distribuídos nas comunidades do entorno do DSEI e nos polos-base de Cacoal e Vilhena. Foram atendidas 71 pessoas na primeira etapa da atividade.
Para a dentista Renata Prestes, a iniciativa intensifica as ações coletivas e individuais, otimizando o trabalho das equipes nos atendimentos de rotina, com foco na prevenção.  “Em algumas regiões, a necessidade de tratamento é tão alta que, quando a equipe se desloca, fica difícil trabalhar a prevenção. Por esta razão, surgiu a necessidade de elaborar estratégia para diminuir esta demanda e para melhoria e ampliação no controle das doenças de origem bucal”, destacou.

Capacitações

Na semana de 19 a 23 de fevereiro, aconteceu em Tabatinga (AM) a “Oficina de Qualificação das Ações de Controle da Tuberculose” no DSEI Alto Rio Solimões.  Essa foi uma das atividades do planejamento de 2018, estimulado pelo encontro nacional para o controle da tuberculose na população indígena, ocorrido em dezembro de 2017, em Brasília (DF).

A capacitação teve como objetivo habilitar os profissionais de saúde no manejo clínico para o controle da tuberculose. Foram capacitados 30 profissionais de saúde, entre eles: médicos, enfermeiros, farmacêuticos do DSEI e profissionais da atenção básica do município de Tabatinga. O evento contou com a parceria de representantes do Laboratório de Fronteira de Saúde Pública, do Programa Estadual de Controle da Tuberculose do Amazonas e da Secretaria Municipal de Saúde de Tabatinga.

Por Tiago Pegon, do Nucom Sesai



CPPI - LABORATÓRIO DA REDE OFICIAL DOS PRODUTORES PÚBLICOS DE MEDICAMENTOS RECEBE 45 MILHÕES PARA CONSTRUIR NOVA PLANTA DE IMUNOBIOLÓGICOS NO PARANÁ


O recurso é destinado à construção de uma nova unidade com capacidade de triplicar a produção de imunobiológicos no estado. Convênio com o Ministério da Saúde e Caixa Econômica Federal foi assinado nesta segunda-feira (26)

O estado do Paraná vai contar com nova unidade de produção de medicamentos biológicos. A obra fará parte do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI) e terá um investimento de R$ 45,7 milhões do Governo Federal. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante cerimônia de assinatura de contrato do projeto entre a Caixa Econômica Federal e o Governo Estadual do Paraná, em Curitiba (PR) nesta segunda-feira (26/2).  O CPPI é referência nacional na produção de soros antipeçonhentos, entre eles o soro antiloxoscélico, utilizado no tratamento de acidentes com aranhas-marrons. A unidade fica em Piraquara.

A nova fábrica contará com aproximadamente seis mil metros quadrados e vai triplicar a capacidade de produção de soros. Hoje a unidade produz cerca de 20 mil frascos por ano, a expectativa é que com a nova unidade a produção avance para 60 mil frascos. A unidade terá estrutura completa para produzir e dá envase final ao produto. O processo de finalização hoje é feito pelo Instituto Butantan. “É um investimento extremamente importante para o Paraná principalmente para aumentar a capacidade do laboratório, referência na produção de biológicos. São R$ 45 milhões para construção dessa unidade e mais 30 milhões em equipamentos. Outras unidades que produzem biológicos também receberão recursos, serão investidos R$ 30 milhões em Ponta Grossa e R$ 170 milhões em Maringá”, afirmou o ministro da Saúde Ricardo Barros.

Além da fábrica no Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), o ministério também vai investir na construção do Centro Biotecnológico do Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR) para a produção de seis medicamentos anticorpos monoclonais. “A nova planta, é uma iniciativa estratégica para saúde pública que vem atender tanto a necessidade nacional, quanto a demandas de outros países da América do Sul. Entre os principais soros demandados o antiloxoscélico”, destacou o secretário estadual de saúde do estado do Paraná, Michele Caputo Neto.

INVESTIMENTOS – Atualmente o Ministério da Saúde, disponibiliza pela rede pública de todo o país cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos ao ano, para prevenir mais de 20 doenças, em todas as faixas etárias, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Nos últimos cinco anos, o orçamento do programa cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 4,3 bilhões, em 2017.O PNI também está periodicamente fazendo mudanças no Calendário Nacional de Vacinação em função de diferentes contextos, incorporação de novas vacinas ou indicações, bem como mudança na situação epidemiológica das doenças imunopreveníveis.

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde


Ministro anuncia 45 milhões para investimento no CPPI"

Ministro Ricardo Barros, Governado Beto Richa, vice Governadora Cida Borguetti, Secretário de Saúde Michele Caputo assinam o investimento de 45 Milhões no CPPI para nova planta de imunobiológicos para produção de soros.

Ministro fala sobre os projetos financiados pelo Ministério e em especial a importância do reequipamento da saúde no Brasil.


NATALIZUMABE e comprado da BIOGEN pelo MS por valor global de R$ 56.309.506,20.


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 6/2018 - UASG 250005 Nº Processo: 25000426706201785 . Objeto: Aquisição de NATALIZUMABE 20MG/ML. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado. Declaração de Inexigibilidade em 15/02/2018. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 22/02/2018. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: r CNPJ CONTRATADA : 07.986.222/0003- 36 BIOGEN BRASIL PRODUTOS FARMACEUTICOS LTDA. (SIDEC - 23/02/2018) 250110-00001-2018NE800049



PORTO PARANAGUÁ firma no Congresso Parceria com empresa chinesa para controle de porto



A compra do porto de Paranaguá, no Paraná, pela operadora de terminais China Merchants Port (CMPort) foi oficializada nesta quinta-feira (22) em evento promovido pela Frente Parlamentar de Logística de Transporte e Armazenagem. A estatal chinesa passará a operar e controlar 90% do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). A aquisição foi celebrada durante o painel sobre o desenvolvimento da infraestrutura nacional, realizado no Congresso Nacional.

O porto de Paranaguá é o segundo maior do Brasil e está localizado em ponto estratégico para escoamento de produtos agrícolas para a China. De acordo com o senador Wellington Fagundes (PR-MT), presidente da frente parlamentar, o negócio marca a entrada do grupo chinês na América Latina e deve incentivar as exportações brasileiras, além de atrair novos investidores.

— [A parceria] certamente fortalecerá a relação Brasil-China nas questões de infraestrutura e trará investimentos vultosos ao nosso país, algo que tanto precisamos neste momento de retomada do crescimento econômico e social na geração de empregos e oportunidades para todos os brasileiros – disse.

Para Bai Jingtao, diretor da CMPort, o investimento no porto é importante não só para o Brasil, mas também para toda a América Latina. O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, informou ainda que além dos quase R$ 3 bilhões pagos pela empresa chinesa na aquisição, a CMPort também deve investir cerca de um R$ 1 bilhão no porto. Segundo o ministro, o Brasil está aberto para novos investimentos.

— Os empresários do setor privado, tanto do Brasil quanto do exterior, têm dentro do Ministério dos Transportes um diálogo franco e aberto. Nós estamos prontos para receber e apoiar qualquer empresário da China ou de qualquer outro país que queira fazer investimentos no Brasil – declarou Quintella.

O evento no Congresso Nacional contou com a presença do prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, além de diretores de agências e empresários ligados à área de infraestrutura.

Agência Senado


Congresso recebe iluminação para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras


A partir deste sábado, o Palácio do Congresso Nacional recebe iluminação especial para celebrar o Dia Mundial das Doenças Raras. O objetivo é conscientizar a população e buscar assegurar os direitos dos pacientes com essas enfermidades.

As cúpulas e os dois anexos principais do Senado e da Câmara dos Deputados vão receber iluminação especial nas cores verde, rosa, azul e roxo para lembrar o Dia Mundial de Doenças Raras e o Dia Nacional da Informação, Capacitação e Pesquisa sobre Doenças Raras. As datas são celebradas no final de fevereiro, ou seja, no dia 29, ou na véspera, dia 28, em anos não bissextos.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) lembrou que a iniciativa busca dar visibilidade, mobilizar e conscientizar a sociedade sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com doenças raras, que sofrem com o diagnóstico tardio e a falta de medicamentos.
- Sensibilizar políticos, autoridades públicas, pesquisadores, representantes de indústrias farmacêuticas e profissionais da saúde para o drama vivido pelas famílias que convivem com essas doenças - comentou.

A representante da Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves, Sthefanny West, explicou que essas doenças, geralmente crônicas e degenerativas, afetam até 65 pessoas a cada cem mil habitantes. Cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem com algumas dessas enfermidades, como esclerose múltipla e distrofia muscular. Sthefanny também destacou a parceria das entidades ligadas ao tema com o Senado nos trabalhos da Subcomissão de Doenças Raras, que busca assegurar o tratamento adequado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e aprimorar a legislação especifica.

- É uma outra oportunidade que o Senado abriu para que a gente pudesse levar nossas dificuldades no dia a dia, no combate, na prevenção e no tratamento destes milhares de brasileiros que sofrem com alguma doença rara - afirmou.

A iluminação especial para lembrar o Dia Mundial das Doenças Raras poderá ser vista até a próxima sexta-feira, dia 2 de março.

(Da Rádio Senado)


domingo, 25 de fevereiro de 2018

BUTANTAN - CELEBRA 117 ANOS, ANUNCIANDO A CONSOLIDAÇÃO DAS PARCERIAS COM MSD para vacina Hep. A, com GSK para dTPa e com LIBBS para monoclonais


O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta sexta-feira, 23, aniversário do Instituto Butantan, a construção de uma nova fábrica para o desenvolvimento de seis novos medicamentos a serem fornecidos para o Sistema Único de Saúde (SUS). A implantação da nova unidade será feita por meio de parceria entre o Instituto, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, e a farmacêutica Libbs, empresa 100% nacional.

“O Butantan nasceu pequeno para combater a epidemia de peste bubônica no Porto de Santos e hoje é o maior instituto soroterápico da América Latina”, disse o governador. “Por meio dessa nova parceria, teremos investimento privado na construção de uma fábrica para medicamentos de alto custo para câncer e doenças autoimunes, depois com a transferência de tecnologia para o Butantan por meio de PPP”, afirmou o governador.

O laboratório industrial de anticorpos monoclonais será construído numa área de 800 m² e a obra terá duração de dois anos. O projeto executivo já foi concluído e a contratação da obra será iniciada com o incentivo de R$ 40 milhões da empresa parceira.

Este laboratório novo será responsável pela produção de pelo menos seis produtos que já possuem Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) aprovadas junto ao Ministério da Saúde, que também possibilitaram a produção de duas novas vacinas.
Os anúncios marcaram o aniversário de 117 anos da instituição, celebrados nesta sexta-feira, 23 de fevereiro.

Para comemorar a longa trajetória de contribuição à saúde pública, a instituição programou, entre outras atividades, a exposição “100 anos da Gripe Espanhola – Imagine o mundo sem vacinas”. Também será apresentado o novo mascote do Museu de Microbiologia, o “Gripinho”, representado pelo vírus Influenza e cujo nome foi escolhido pelos visitantes do Museu, em janeiro. Um aplicativo gratuito norteará qualquer visitante a usar este mascote no Museu de Microbiologia.

Novo laboratório
Com a nova fábrica, o Butantan estará em condições de produzir o primeiro medicamento biossimilar do Trastuzumabe do Brasil, conforme o compromisso de parceria entre o Instituto, o Ministério da Saúde e a Libbs. A expectativa da parceria é aumentar o acesso ao tratamento de alto custo de câncer de mama HER2+.

A parceria envolverá a transferência de tecnologia do anticorpo monoclonal Trastuzumabe da Libbs para o Instituto Butantan, com o fornecimento deste produto de alto custo ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Anticorpos monoclonais são utilizados há anos para o tratamento de câncer e outras doenças. Inspirados nos anticorpos naturais no nosso organismo, eles são medicamentos produzidos em laboratório que permitem o combate ao câncer e doenças autoimunes por meio do reconhecimento seletivo de alvos moleculares.

Produção de duas novas vacinas
Além da parceria que envolve a disponibilização de anticorpos monoclonais, o Instituto Butantan também firmou acordos para a produção das vacinas contra hepatite A e a tríplice acelular (dTPa).

Com o registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Butantan será um dos quatro produtores mundiais da vacina contra a hepatite A e um dos três produtores da vacina contra difteria, tétano e coqueluche.

Para a produção da vacina da hepatite A, o Instituto absorveu as tecnologias de metodologia analítica e de processo de embalagem secundária da Merck Sharp Dohme, farmacêutica norte-americana. No caso da vacina tríplice acelular, o parceiro transferidor é a farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK).

As próximas fases de absorção das tecnologias são as etapas de envase, formulação, produção de células e dos vírus, além das atividades de suporte.

Para consolidar esta fase, o Instituto assinou com o Ministério da Saúde um contrato de fornecimento de 4,5 milhões de doses da vacina da hepatite A e de 5 milhões de doses da vacina dTPa, que começaram a ser disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações, para prevenção das doenças em crianças e gestantes

A RM Consult se orgulha de ter contribuído com mais um importante projeto para a saúde pública do povo brasileiro

Crédito: Gilberto Marques/Maquina CW
Com informações das assessorias de imprensa


sábado, 24 de fevereiro de 2018

PDPs - RESULTADO DOS RECURSOS INTERPOSTOS PARA OS PROJETOS DE 2017 SERÃO DIVULGADOS DURANTE O MÊS DE MARCO DE 2018


MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
DEPARTAMENTO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E INOVAÇÃO EM SAÚDE
Esplanada dos Ministérios. Bloco G, Ed. Sede, 8º Andar
CEP: 70.058-900 – Brasília/DF Tel.: 3315-3261
Brasília, 20 de fevereiro de 2018.

INFORME TÉCNICO Nº 03/2018

Assunto: Mudança de data para divulgação do resultado da análise dos recursos das novas propostas de projetos de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo - PDP para 2017.

Em virtude da não conclusão da avaliação dos recursos interpostos pelas Instituições Públicas das novas propostas de projetos de PDP – 2017, o Departamento do Complexo Industrial e
Inovação em Saúde informa que o resultado preliminar está previsto para ser divulgado durante o mês de março/2018.

Atenciosamente,
MIRNA POLIANA FURTADO OLIVEIRA
Coordenadora-Geral de Base Química e Biotecnológica
RODRIGO G. M. SILVESTRE
Diretor do Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde


Ministério da Saúde centraliza compra de medicamento para artrite reumatoide


Ofertado no SUS, o metotrexato, antes financiado e adquirido pelos estados, passará a ser adquirido diretamente pela pasta. Medida deve facilitar o acesso dos pacientes ao tratamento

Para ampliar a oferta e garantir o acesso de pacientes ao tratamento da artrite reumatoide no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde irá centralizar a aquisição do medicamento metotrexato nas apresentações 2,5 mg e 25 mg/mL (injetável). Com a mudança, o remédio passa a ser adquirido diretamente pela Pasta e distribuído aos estados de acordo com a necessidade de cada um. Anteriormente a responsabilidade de aquisição e financiamento deste medicamento era dos estados. A portaria foi publicada nesta quinta-feira (22), no Diário Oficial da União.

Para a aquisição serão investidos cerca de R$ 3,9 milhões por ano. Na prática, a centralização do medicamento, aumentará o acesso da população ao medicamento, considerado como a primeira linha de tratamento no SUS.

“O medicamento já é ofertado no SUS. A centralização do metotrexato é mais uma medida de gestão buscando a melhor aplicação do orçamento do SUS. Ao comprar de forma centralizada, o Ministério da Saúde terá maior poder de barganha para negociar o preço com os fornecedores e aumentar o acesso da população que necessita deste medicamento”, explica o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

ACESSO
No Brasil, o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica (PCDT) do Ministério da Saúde, atualizado em 2015, estabelece o tratamento da artrite reumatoide. Dentre os medicamentos disponibilizados pelo SUS para tratamento da artrite reumatoide, destacam-se: adalimumabe, cerolizumabe pegol, etanercepte, infliximabe, golimumabe, abataecepte, rituximabe e o tocilizumabe.

O atendimento à pessoa com doença reumática no âmbito do SUS envolvem também cuidados clínicos em equipe multiprofissional, incluindo acolhimento, avaliação de história clínica e investigação com exames laboratoriais (exemplo fator reumatoide) e de imagem, além de tratamento com práticas integrativas e complementares, analgesia medicamentosa e não medicamentosa, cuidados em fisioterapia e sessões de acupuntura. Na atenção especializada são disponibilizadas consultas com médico reumatologista e ortopedista e outros profissionais da saúde, além de reabilitação física e procedimentos cirúrgicos.

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, inflamatória, sistêmica e crônica. No Brasil, um estudo de 2004 mostrou prevalência de 0,46%, representando quase um milhão de pessoas com essa doença. A incidência da doença artrite reumatoide aumenta com a idade e o maior pico é entre os 30 e 50 anos. O sexo feminino é o mais acometido pela doença, cerca de duas a três vezes em relação ao sexo masculino. Se não forem tratadas, 20 a 30% das pessoas com artrite reumatoide ficam permanentemente incapazes de realizar suas atividades, após três anos do diagnóstico.

Gabriela Rocha, Da Agência Saúde


Saúde amplia público-alvo para utilização de repelentes


A recomendação é que os estados definam outros grupos prioritários, além das gestantes cadastradas no Programa Bolsa Família

O Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias de saúde dos estados e dos municípios ampliaram o público-alvo para a dispensação de repelentes em todo o país. A decisão foi anunciada e pactuada, nesta quinta-feira (22/02), durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada em Brasília (DF), composta por representantes do governo federal, estaduais e municipais. A partir de agora, além das gestantes cadastradas no programa Bolsa Família, as pessoas em situação de vulnerabilidade, definidas pelas secretarias de saúde, podem solicitar o repelente nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios.

Para orientar os gestores locais, o Ministério da Saúde deverá encaminhar na próxima semana uma nota técnica com os critérios para a distribuição destes insumos, que será feita de acordo com a realidade de cada estado. Terão prioridade na oferta dos repelentes, por exemplo, a população em área endêmica de doenças como a febre amarela, dengue, chikungunya e zika; gestantes acompanhadas pelo SUS; público com contraindicação à imunização da febre amarela; agentes comunitários de saúde expostos à situação de risco, entre outros. O Ministério da Saúde já recomenda o uso de repelentes para reforçar a proteção contra o mosquito Aedes aegypti, em especial às gestantes, pela associação do vírus Zika com a microcefalia em bebês.

Já foram distribuídos aos estados brasileiros 100% dos frascos de repelentes contratados no início de 2017. Inicialmente, a aquisição do produto foi destinada às beneficiárias do Programa Bolsa Família, por meio do Programa de Prevenção e Proteção Individual de Gestantes contra o Aedes aegypti, que envolve o Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), no âmbito do Plano de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à microcefalia.

Para se manter imune, a pessoa deve aplicar o repelente diariamente nas áreas expostas do corpo devendo, observar o tempo de reaplicação de 10 horas. O público-alvo ou beneficiários poderá retirar o repelente gratuitamente na unidade de saúde mais próxima do seu município.

É importante destacar que, para erradicar o mosquito Aedes aegypti e os possíveis criadouros, é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde


Câmara sedia nesta terça seminário sobre febre amarela e acidentes de trânsito


Evento servirá de preparação à conferência que vai elaborar a Política Nacional de Vigilância em Saúde

A Câmara dos Deputados vai sediar nesta terça-feira (20) o seminário preparatório para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (1ª CNVS), que debaterá temas como os desafios de enfrentamento à febre amarela e as políticas públicas de vigilância e prevenção da violência no trânsito.

O seminário será promovido pelas frentes parlamentares em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), em Defesa dos Direitos Humanos e em Defesa do Trânsito Seguro, juntamente com o Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Participarão do evento representantes de movimentos sociais, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de universidades federais, do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), entre outros.

Os debates serão coordenados pelos deputados Odorico Monteiro (PSB-CE) e Jorge Solla (PT-BA), da Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS; Erika Kokay (PT-DF), da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos; Hugo Leal (PSB-RJ), da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro; e pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), ambos da Frente Parlamentar Mista em Defesa do SUS.
O seminário está marcado para as 14 horas, no Plenário 7.

1ª CNVS
A 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde ocorrerá de 27 de fevereiro a 2 de março, com o tema central “Vigilância em Saúde: Direito, Conquista e Defesa de um SUS Público de Qualidade”. O evento reunirá 140 delegados nacionais, 1.354 delegados eleitos nas etapas estaduais, 39 participantes livres e 178 convidados.

A 1ª CNVS vai construir a Política Nacional de Vigilância em Saúde, que norteará as ações do governo na área pelos próximos anos. Ao todo, foram elaboradas 170 propostas nos eventos que precederam a conferência – centenas de conferências municipais e macrorregionais em todo o País, além de 32 conferências livres, 26 conferências estaduais, uma distrital e uma plenária estadual promovida no Rio de Janeiro.


Da Redação
Edição – Pierre Triboli
Com informações do Conselho Nacional de Saúde

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias


GRUPO PARLAMENTAR BRASIL - ARGENTINA, DEBATERÁ CRIAÇÂO DE ORGÃO DE METROLOGIA


O Grupo Parlamentar Brasil-Argentina debate hoje a possibilidade de criação de um organismo bilateral de metrologia entre os dois países. A intenção é analisar uma forma de harmonizar os parâmetros de medições em geral entre os dois países.

A audiência pública contará com a participação do embaixador da Argentina no Brasil, Carlos Alfredo Magariños. O debate faz parte do plano de trabalho para o biênio 2017-2018, aprovado pelo colegiado em agosto do ano passado.

O principal objetivo do Grupo Parlamentar Brasil-Argentina é reduzir os entraves burocráticos que dificultam o aprofundamento das relações bilaterais entre os países.

Convidados
Além do embaixador argentino, foram convidados para debater o assunto:
- o coordenador-geral de Articulação Internacional do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Jorge Antonio da Paz Cruz;
- a representante do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, professora Vera Helena Thorstensen;
- o secretário do Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Abrão Miguel Árabe Neto; e
- o subsecretário-geral da América Latina e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Paulo Estivallet de Mesquita.

A reunião será às 14h30, no plenário 7 da Ala Alexandre Costa, no Senado.
O evento será interativo pelo e-Cidadania

Da Redação – RL

Com informações da Agência Senado

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Ministério da Saúde libera R$ 61 milhões para cirurgias eletivas


Recurso será destinado aos municípios que cumpriram a meta de produção estabelecida para realização das cirurgias. Gestores irão receber o dobro da verba para continuarem a realização de mais mutirões

Os estados brasileiros que cumpriram a meta de produção estabelecida em portaria para que municípios pudessem organizar a produção de mutirões de cirurgias eletivas, terão a oportunidade de receber o dobro dos recursos pagos no último semestre, ou seja, poderão realizar ainda mais procedimentos, diminuindo o tempo de espera dos pacientes que aguardam por uma cirurgia eletiva. O Ministério da Saúde liberou mais R$ 61,1 milhões para repassar aos 67 municípios de 17 estados brasileiros que atingiram a meta, conforme produção cirúrgica realizada. No total, foram feitas mais de 80,6 mil cirurgias eletivas em 2017.  

“Estados que já conseguiram organizar a fila única têm a oportunidade de reduzir ainda mais a fila de espera dos pacientes que aguardam por alguma cirurgia. A medida visa reforçar as estratégias de ampliação aos procedimentos eletivos, garantindo o melhor encaminhamento e tratamento dos pacientes. Essa iniciativa vai ajudar a diminuir a demanda e a reorganizar a lista de espera”, reforçou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Estão previstas entre as cirurgias eletivas procedimentos de média e alta complexidade, sem caráter de urgência, como cirurgias de pele, tecido subcutâneo, oftalmológicas; cirurgias das glândulas endócrinas; cirurgias do sistema nervoso central e periférico; cirurgias das vias aéreas superiores, da face, cabeça e pescoço; cirurgias e oncológicas; cirurgias do aparelho circulatório e digestivo e cirurgias do aparelho osteomuscular. Esses procedimentos fazem parte da rotina dos atendimentos oferecidos à população nos hospitais de todo o país, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde.

FILA ÚNICA
Em 2017, o Ministério da Saúde, em uma ação conjunta com estados e municípios, adotou o modelo de fila única para cirurgias eletivas em todo país. Foi feito um levantamento inédito de toda a demanda do SUS por estado para organizar a rede de saúde, acelerar o atendimento do cidadão e reduzir o tempo de espera. Para isso, além do valor repassado mensalmente, foram garantidos R$ 250 milhões extras. Parte desse valor já foi liberado para realização de mutirões, o equivalente a R$ 41,6 milhões.

Para receberem os recursos, estados e municípios deveriam, obrigatoriamente, estar com a fila única atualizada e cadastrada junto ao Governo Federal, o que garante mais transparência e agilidade no atendimento aos pacientes, que muitas vezes ficam sujeitos à lista de espera de um único hospital e deixam de concorrer a vagas disponíveis em outras unidades de saúde da região.

DEMANDA
Em julho de 2017, quando foi fechada a primeira lista para cirurgias eletivas no SUS, haviam 804.961 solicitações. Com base nesses dados, o Governo Federal realizou uma análise detalhada das informações recebidas e constatou algumas inconsistências, como a existência de duplicidade dos cadastros. Após a avaliação, feita pela Ouvidoria do SUS por contato telefônico, chegou-se à conclusão de que havia 667.014 pacientes aguardando por algum procedimento eletivo no país.

As três cirurgias mais demandadas são as do aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal (185.666), aparelho da visão (137.776) e aparelho geniturinário (121.205). Além dessas, também estão na lista pequenas cirurgias, cirurgias de pele, tecido subcutâneo e mucosa, das glândulas endócrinas, do sistema nervoso central e periférico, das vias aéreas superiores, da face, cabeça e pescoço, cirurgias oftalmológicas e oncológicas, do aparelho circulatório e do aparelho osteomuscular.

Os recursos extras poderão ser utilizados para ampliar o acesso da população aos procedimentos, reduzindo fila de espera para cirurgias eletivas nos municípios, mas os gestores locais podem utilizar também os recursos regulares de média e alta complexidade, repassados pela pasta mensalmente para todo o Brasil. Em 2017, a pasta repassou aos estados e municípios o montante de R$ 49,3 bilhões para custeio de ações, serviços e procedimentos, incluindo cirurgias eletivas.

MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS COM RECURSOS NOVOS PARA CIRURGIAS ELETIVAS
UF
MUNICÍPIO
RECURSO (R$)
AL
DELMIRO GOUVEIA
385.800,00
BA
BRUMADO
34.731,53
CE
JUCAS
29.765,07
GO
GOIANIA
4.313.097,65
GO
RIO VERDE
186.312,43
GO
CATALAO
73.204,61
GO
GOIAS
55.728,00
GO
SAO MIGUEL DO ARAGUAIA
17.904,65
GO
JATAI
43.566,28
GO
SAO SIMAO
16.544,12
GO
IPAMERI
9.665,64
GO
CAIAPONIA
8.892,65
GO
IPORA
25.206,43
GO
ITAPURANGA
2.176,34
MA
MARANHAO
3.398.576,48
MA
BARAO DE GRAJAU
127.641,07
MG
BELO HORIZONTE
8.817.139,41
MG
POCOS DE CALDAS
263.532,71
MG
CONTAGEM
1.832.963,21
MG
PIRAPORA
87.471,51
MG
CONCEICAO DAS ALAGOAS
10.878,78
MG
SAO GOTARDO
54.653,88
MS
MATO GROSSO DO SUL
1.466.904,00
MS
COSTA RICA
30.427,30
MS
CHAPADAO DO SUL
28.241,64
MS
APARECIDA DO TABOADO
30.013,70
MS
COXIM
77.656,00
PA
BELEM
1.718.386,93
PA
ITUPIRANGA
78.449,22
PA
BARCARENA
165.032,05
PA
AGUA AZUL DO NORTE
3.660,05
PA
BREU BRANCO
4.971,12
PA
URUARA
9.225,27
PA
SAO DOMINGOS DO ARAGUAIA
17.234,83
PB
PARAIBA
2.527.008,09
PE
PERNAMBUCO
2.017.033,70
PR
UMUARAMA
33.092,12
PR
PATO BRANCO
96.874,76
RJ
RIO DE JANEIRO
5.404.950,34
RJ
SAO FIDELIS
1.905,08
RJ
PORTO REAL
13.712,90
RR
BOA VISTA
5.352,21
RS
NOVA PRATA
75.327,20
RS
SAPUCAIA DO SUL
124.881,54
RS
CANELA
42.794,49
RS
ILOPOLIS
1.464,62
SC
JOINVILLE
690.934,16
SC
JARAGUA DO SUL
202.921,62
SC
BLUMENAU
416.899,01
SP
SAO PEDRO
662.455,99
SP
SAO PAULO
23.159.144,40
SP
DIADEMA
184.159,34
SP
ITUVERAVA
49.979,61
SP
INDAIATUBA
256.670,89
SP
RIBEIRAO PRETO
342.490,38
SP
VINHEDO
89.580,25
SP
DESCALVADO
40.226,51
SP
ARARAQUARA
354.760,17
SP
PENAPOLIS
122.361,13
SP
GUARUJA
304.885,13
SP
ASSIS
120.887,75
SP
CARAGUATATUBA
91.105,28
SP
TAQUARITINGA
72.157,61
SP
RIO DAS PEDRAS
40.589,18
SP
COLINA
22.209,79
SP
BATATAIS
74.037,12
SP
PITANGUEIRAS
46.762,94
TOTAL

R$ 61.115.269,87

Por Nicole Beraldo, daAgência Saúde


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