A doação brasileira permitiu o
início da campanha de imunização infantil no país
Crédito: Divulgação/Nucom AISABrasil
doou ao governo do Peru 100 mil doses de vacinas contra varicela em caráter de
cooperação humanitária
O Ministério da Saúde do
Brasil doou ao governo do Peru 100 mil doses de vacinas contra varicela em
caráter de cooperação humanitária. A ação foi determinante para iniciar a campanha
de vacinação contra varicela no país, lançada no dia 23 de fevereiro no
"Hospital Niño de Breña", referência nacional em pediatria. O
presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, e o ministro da Saúde, Abel Salinas
Rivas, participaram do evento.
A varicela, também conhecida
como catapora, é uma infecção aguda, altamente contagiosa, que provoca
irritação e bolhas na pele. É causada pelo vírus da varicela zoster e
transmitida de pessoa a pessoa pelo contato direto ou com secreções
respiratórias. No Brasil, a vacinação contra a varicela está incluída no
calendário nacional de vacinação do SUS e é oferecida gratuitamente à
população.
As ações de cooperação
humanitária internacional para doação e recebimento de medicamentos são
coordenadas entre o Ministério da Saúde e a Agência Brasileira de Cooperação
(ABC/MRE).
COOPERAÇÃO HUMANITÁRIA
A cooperação humanitária
realizada pelo Brasil contribui para apoiar outros países em situação de
necessidade emergencial. As doações não privam os brasileiros do direito ao
acesso a medicamentos, que são doados apenas se não comprometer o abastecimento
nacional. O Brasil também é grande receptor de doações de medicamentos em
situações emergenciais de desabastecimento. Além do dever moral de auxiliar
países e pessoas em situação de necessidades básicas de saúde, as ações de
cooperação humanitária também reforçam o compromisso institucional que o Brasil
tem com a cooperação internacional, princípio consagrado na Constituição
brasileira. Como consequência, a projeção internacional do Brasil é
fortalecida. Em 2017, o Brasil efetuou 26 e recebeu 29 cargas de doações de
insumos e medicamentos no âmbito da cooperação humanitária internacional.
Por Anna Lima, do Nucom
AISA
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