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Por
ser uma condição crônica, o diabetes precisa ser controlado
constantemente. E sim, com esse cuidado é possível levar uma vida cheia de
saúde. E isso depende, principalmente, do monitoramento diário da glicemia. Mas
é aí que está o problema. A pesquisa Life
Insights: Health Report¹, conduzida pelo portal Minha Vida,
revela que um em cada três diabéticos acredita não ser necessário checar os
níveis de açúcar no sangue. No entanto, fazer um acompanhamento mais próximo de
sua glicemia ajuda a aferir a eficácia do tratamento, entender melhor as
oscilações ao longo do dia, ter controle dos alimentos que se ingere, prevenir
possíveis complicações e até mesmo a evitar a hipoglicemia noturna.
Apesar
de 62,8% dos entrevistados que possuem diabetes considerarem importante checar
a glicemia, apenas 47,6% o fazem diariamente. E, dentre os que checam, 60,6% o
fazem apenas uma vez ao dia. Mas por que as pessoas não fazem esse
monitoramento? Dentre as dificuldades encontradas, a maior parte dos
respondentes (37,6%) destacou o preço elevado das fitas de medição. Esse
obstáculo foi seguido pelo incômodo físico causado pela agulha (18,4%) e pela
falta de acesso ao glicosímetro (13,4%), aparelho necessário para realizar a
medição em casa.
O
estudo aponta ainda outro dado preocupante: um em cada cinco portadores deste
quadro não sabe o tipo de diabetes que tem. Identificar se o diabetes é tipo 1
ou 2 é fundamental para a escolha do melhor tratamento. Afinal, enquanto o
primeiro é uma condição autoimune, o segundo é muito mais impactado por
mudanças de hábito, como alimentação e exercícios.
“O
índice glicêmico representa a velocidade com que a glicose é absorvida no
intestino. Quanto maior o IG, mais rápida é esta absorção, o que é ruim para
quem tem diabetes”, afirma o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). No
entanto, apenas 45,9% observa esse índice na hora de escolher o que comer, o
que pode favorecer picos de insulina nas refeições (que, aliás, normalmente são
detectados com um monitoramento constante da glicose).
Fonte:
Abrafarma
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