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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Mais da metade dos diabéticos não checa glicemia


Fonte: Google imagens


Por ser uma condição crônica, o diabetes precisa ser controlado constantemente. E sim, com esse cuidado é possível levar uma vida cheia de saúde. E isso depende, principalmente, do monitoramento diário da glicemia. Mas é aí que está o problema. A pesquisa Life Insights: Health Report¹, conduzida pelo portal Minha Vida, revela que um em cada três diabéticos acredita não ser necessário checar os níveis de açúcar no sangue. No entanto, fazer um acompanhamento mais próximo de sua glicemia ajuda a aferir a eficácia do tratamento, entender melhor as oscilações ao longo do dia, ter controle dos alimentos que se ingere, prevenir possíveis complicações e até mesmo a evitar a hipoglicemia noturna.

Apesar de 62,8% dos entrevistados que possuem diabetes considerarem importante checar a glicemia, apenas 47,6% o fazem diariamente. E, dentre os que checam, 60,6% o fazem apenas uma vez ao dia. Mas por que as pessoas não fazem esse monitoramento? Dentre as dificuldades encontradas, a maior parte dos respondentes (37,6%) destacou o preço elevado das fitas de medição. Esse obstáculo foi seguido pelo incômodo físico causado pela agulha (18,4%) e pela falta de acesso ao glicosímetro (13,4%), aparelho necessário para realizar a medição em casa.

O estudo aponta ainda outro dado preocupante: um em cada cinco portadores deste quadro não sabe o tipo de diabetes que tem. Identificar se o diabetes é tipo 1 ou 2 é fundamental para a escolha do melhor tratamento. Afinal, enquanto o primeiro é uma condição autoimune, o segundo é muito mais impactado por mudanças de hábito, como alimentação e exercícios.

“O índice glicêmico representa a velocidade com que a glicose é absorvida no intestino. Quanto maior o IG, mais rápida é esta absorção, o que é ruim para quem tem diabetes”, afirma o nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). No entanto, apenas 45,9% observa esse índice na hora de escolher o que comer, o que pode favorecer picos de insulina nas refeições (que, aliás, normalmente são detectados com um monitoramento constante da glicose).


Fonte: Abrafarma



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