Cópula
perigosa: o acasalamento de mosquitos Aedes aegypti, contaminados
pelo vírus zika, levou à infecção de seus parceiros ou parceiras que até então
não estavam contaminados. Essa foi a conclusão de uma pesquisa conduzida por
cientistas da Fiocruz Amazonas, publicada na última edição da revista Memóriasdo Instituto Oswaldo Cruz.
O
estudo, conduzido em laboratório, procurou demonstrar a transmissão
venérea do vírus zika em mosquitos Aedes. Segundo os autores, não se pode
afirmar ainda que isso ocorra também na natureza. Foram realizados dois
experimentos.
No
primeiro, mosquitos machos virgens da estirpe AaM3V foram inoculados com vírius
zika e, quatro dias após a injeção, foram transferidos para uma gaiola
contendo fêmeas virgens da mesma estirpe e deixados para copular por cinco
dias.
Já
no segundo, mosquitos fêmeas virgens dessa mesma estirpe foram infectados
oralmente com uma suspensão de zika e, nove dias após contaminação, foram
colocadas em gaiolas para copular com machos virgens. Após a cópula, todos os
mosquitos foram avaliados.
A
taxa média de infecção nas duas experiências foi de 45% e 35%, respectivamente.
Fonte: agencia.fiocruz.br
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