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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

OXITEC diz que cumpre contrato rigorosamente


Em nota, a Oxitec afirmou que "cumpre seus contratos de forma regular e rigorosa, o que inclui manter a prefeitura informada".

Questionado se tinha conhecimento de que as liberações de mosquitos modificados estavam abaixo do recomendado pela área técnica da empresa, o secretário de Saúde de Piracicaba, Pedro Mello, disse à Folha que a prefeitura da cidade nunca foi avisada do fato.
De acordo com a empresa de biotecnologia, "o projeto de supressão de vetor desenvolvido pela Oxitec não prevê liberação de quantidade fixa de mosquitos transgênicos".

A menor liberação de insetos, segundo a companhia, se deu em decorrência do período do ano - inverno na maior parte- , no qual "observou-se baixa pluviosidade e baixas temperaturas (típicas da época), e, por consequência, baixa infestação do mosquito selvagem".

"Durante o período sazonal em que a população de mosquitos selvagens ê menor, o número de mosquitos geneticamente modificados liberados pela Oxitec também foi menor. A população selvagem de mosquitos foi monitorada o tempo todo com o uso de ovitrampas [armadilhas] espalhadas pelos bairros", afirmou a Oxitec.

Segundo a Folha apurou, no entanto, as baixas liberações são uma consequência de problemas industriais na produção dos insetos modificados ocorridos na fábrica construída pela companhia em Piracicaba.

De acordo com a empresa, "o projeto da Oxitec em Piracicaba foi o primeiro em escala operacional que adotou essa estratégia de adequação sazonal no número de mosquitos".

No caso do bairro Cecap/ Eldorado, o primeiro a ser tratado pela companhia em Piracicaba (a partir de maio de 2015), a questão da sazonalidade não teve o mesmo peso.

Lá, as liberações semanais na fase de supressão realizada durante o inverno estiveram no patamar de 160 mosquitos transgênicos por habitante

Folha


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