Modelos
de advertências frontais para rótulos e embalagens de alimentos. Imagem: OPAS
No
Brasil, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) elogiou
na sexta-feira (25) a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) de abrir uma consulta pública sobre rotulagem nutricional de
alimentos. Organismo da ONU defende que país adote advertências frontais em
embalagens, com indicações sobre excesso de gorduras, açúcares e sódio.
Até
9 de julho, a ANVISA receberá informações, dados ou evidências sobre seu
relatório preliminar sobre o tema. Divulgada em maio, a publicação discute
problemas e críticas às atuais estratégias de rotulagem e identificação de nutrientes.
Também são debatidas soluções distintas, bem como ações de implementação e
monitoramento.
A
pesquisa é fruto de uma série de análises embasadas em ampla avaliação do
cenário regulatório internacional, além de revisão criteriosa das evidências científicas
sobre o assunto. Acesse o documento clicando aqui.
Quem
quiser participar da consulta pública, deve acessar o site da ANVISA em: http://portal.anvisa.gov.br/tomada-publica-de-subsidios.
Desde
novembro do ano passado, a OPAS tem defendido a adoção pelo Brasil de ícones
frontais de advertência nutricional, nos rótulos dos alimentos processados e
ultra-processados. O objetivo desse tipo de medida é permitir que o consumidor
faça escolhas mais saudáveis ao saber, com maior clareza, quais são os produtos
com alto teor de nutrientes críticos, como açúcar, sódio e gordura saturada.
Rotulagem
no mundo
O
Chile foi o primeiro país da região das Américas a adotar a rotulagem
nutricional frontal nos alimentos. Hoje, a medida vem se popularizando e países
como Canadá (em fase de definição do selo), Uruguai (em fase de publicação da
lei) e Peru (aguardando a aprovação do decreto) já estão avançando na discussão
e implementação dessa política. Israel aprovou recentemente a rotulagem de
advertência frontal.
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