Segundo cientistas, composto se mostrou bastante promissor no tratamento da Doença de Alzheimer, mas ainda depende de estudos clínicos para comprovação de sua eficácia como medicamento.
Pesquisadores do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCTI) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) fizeram um depósito conjunto de patente associada ao desenvolvimento de moléculas para o tratamento da Doença de Alzheimer. O pedido, feito no ano passado, será analisado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
As moléculas desenvolvidas na pesquisa inibem a enzima acetilcolinesterase e são candidatas à fármacos. No entanto, apesar dos esforços, os pesquisadores esclarecem que isso não significa um medicamento para o tratamento efetivo da Doença de Alzheimer. Segundo eles, são necessários vários estudos experimentais e clínicos para validar um composto como um fármaco passível de ser comercializado.
"Estes estudos, para serem viabilizados, necessitam, na maioria dos casos, de parceria com a indústria farmacêutica e são caros e demorados. O tempo para o desenvolvimento de um medicamento pode levar até dez anos", informam os pesquisadores.
Eles acrescentam, no entanto, que o composto desenvolvido é bastante promissor para continuar os estudos e, por isso, foi realizado o pedido de patente, visando à proteção intelectual e, no futuro, uma possível negociação com uma companhia farmacêutica.
Fonte: MCTI
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