O diretor-presidente da
Anvisa, Jarbas Barbosa, esteve nesta quarta-feira (24/4), na Harvard
T.H. Chan – School of Public Health, referência mundial em saúde pública,
na cidade de Boston (EUA), para proferir palestra sobre o tema “Regulação de
tecnologias em saúde no Brasil - Realizações e desafios para a sustentabilidade
do sistema de Saúde”. Jarbas fez uma apresentação sobre o marco regulatório de
medicamentos e produtos de saúde no Brasil, o trabalho que a Anvisa tem
realizado para buscar maior eficiência nos seus processos e, com isso, cumprir
melhor sua missão institucional, além das perspectivas para o futuro.
“Tivemos um ótimo processo de
trabalho com a escola de saúde pública de Harvard, uma das mais prestigiosas do
mundo”, diz Jarbas Barbosa, que foi ciceroneado por Márcia Castro e Rifat Atun,
professores da Harvard T.H. Chan – School of Public Health. Com
ambos, o diretor-presidente discutiu a possibilidade de estabelecer linhas de
pesquisa envolvendo a Anvisa, a Organização Pan-Americana da Saúde e a própria
Harvard T.H. Chan.
A escola de saúde pública de
Harvard tem interesse em verificar como o processo regulatório brasileiro
facilita a introdução de novas tecnologias no país e como tem contribuído para
tornar medicamentos mais acessíveis no Brasil”. Como exemplo, Jarbas cita o
processo de regulação de preços que é feito pela secretaria-executiva da CMED.
“Isso abre, sem dúvida nenhuma, a possibilidade de que a atividade que a Anvisa
realiza seja avaliada do ponto de vista científico, se produza conhecimento e
se aperfeiçoe o processo regulatório em nosso país”.
À palestra do
diretor-presidente, compareceram alunos e professores de pós-graduação da
Harvard T.H. Chan e também desenvolvedores de pesquisas e de novas tecnologias
que queriam conhecer o marco regulatório do Brasil.
Ainda nos EUA, Jarbas Barbosa
foi um dos convidados do World Orphan Drug Congress USA 2018 (Congresso
Global de Drogas Órfãs), no dia 26, em Washington, onde apresentou em sua
palestra os avanços que a Anvisa experimenta no combate às doenças raras,
inclusive com a RDC 205, aprovada no ano passado, que dá mais agilidade e
flexibilidade na avaliação tanto do pedido de registro de medicamentos para
doenças raras, como na questão da aprovação dos ensaios clínicos, Certificado
de Boas Práticas de Fabricação etc.
“Isso colocou a Anvisa na
linha de frente das agências regulatórias do mundo, no sentido de buscar um
modelo regulatório adaptado às particularidades das doenças raras, além de
facilitar o acesso das pessoas a novos medicamentos”, ressalta Jarbas.
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