Com a conjuntura macroeconômica e
o caso Petrobras ao fundo, as menções à Indústria estão
contextualizadas na forma de análises pelas revistas que circulam neste fim de
semana.
Um dos destaques está na ISTOÉ DINHEIRO e centra forças no ajuste fiscal pretendido pelo governo. Texto destaca que ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu manter o grau de investimento conferido pela Standard & Poors (S&P). “A notícia foi recebida com alívio pela equipe econômica”, resume.
Na mesma reportagem, ISTOÉ DINHEIRO aponta que, para a indústria, este ano será de retração. E reproduz avaliação atribuída ao presidente da CNI, ROBSON DE ANDRADE. “Esperamos uma queda de 1%, com crescimento de 1% em 2016”. Texto lembra que, “na semana passada, o governo elevou de 5,5% para 6% os juros de longo prazo (TJLP), do BNDES, reduzindo o subsídio do Tesouro. Para alguns empresários, no entanto, o cenário é incerto”.
Como ponto de atenção, o jornalista Leonardo Attuch, em sua coluna na ISTOÉ, alerta que as demissões na construção civil são um claro sinal de que a operação Lava Jato “pode quebrar o país”. Segundo ele, “sem crédito, as empreiteiras já paralisaram pelo menos 30 grandes obras de infraestrutura”.
Attuch afirma que o impacto mais agudo é sentido na indústria naval. “O governo japonês reclamou sobre três estaleiros que se implantaram no País, subcontratados pela empresa Sete Brasil. Eles têm R$ 1,3 bilhão a receber, mas que não foram pagos em razão da Lava Jato”, justifica.
“Se houvesse visão de futuro no Brasil de hoje, as lideranças estariam buscando o diálogo, e não o confronto. Chega a ser chocante o silêncio de lideranças empresariais que assistem impassíveis ao desmoronamento da indústria naval”, afirma Attuch.
Um dos destaques está na ISTOÉ DINHEIRO e centra forças no ajuste fiscal pretendido pelo governo. Texto destaca que ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu manter o grau de investimento conferido pela Standard & Poors (S&P). “A notícia foi recebida com alívio pela equipe econômica”, resume.
Na mesma reportagem, ISTOÉ DINHEIRO aponta que, para a indústria, este ano será de retração. E reproduz avaliação atribuída ao presidente da CNI, ROBSON DE ANDRADE. “Esperamos uma queda de 1%, com crescimento de 1% em 2016”. Texto lembra que, “na semana passada, o governo elevou de 5,5% para 6% os juros de longo prazo (TJLP), do BNDES, reduzindo o subsídio do Tesouro. Para alguns empresários, no entanto, o cenário é incerto”.
Como ponto de atenção, o jornalista Leonardo Attuch, em sua coluna na ISTOÉ, alerta que as demissões na construção civil são um claro sinal de que a operação Lava Jato “pode quebrar o país”. Segundo ele, “sem crédito, as empreiteiras já paralisaram pelo menos 30 grandes obras de infraestrutura”.
Attuch afirma que o impacto mais agudo é sentido na indústria naval. “O governo japonês reclamou sobre três estaleiros que se implantaram no País, subcontratados pela empresa Sete Brasil. Eles têm R$ 1,3 bilhão a receber, mas que não foram pagos em razão da Lava Jato”, justifica.
“Se houvesse visão de futuro no Brasil de hoje, as lideranças estariam buscando o diálogo, e não o confronto. Chega a ser chocante o silêncio de lideranças empresariais que assistem impassíveis ao desmoronamento da indústria naval”, afirma Attuch.
ANÁLISE SETORIAL
Não há tantos espaços como na semana
passada para a discussão econômica. Revistas optam por um tipo de cobertura
relativamente compacta e menos abrangente.
· VEJA avalia
que, graças às correções feitas pela nova equipe econômica, “o governo escapou
de um vexatório rebaixamento na sua avaliação de crédito. Mas as reformas não
podem parar”. O debate sobre o ajuste fiscal inspira a revista a qualificar a
decisão da Standard & Poors (S&P).
· O ex-ministro ANTONIO
DELFIM NETTO, em sua coluna na CARTA CAPITAL, opina que as medidas de
austeridade “é uma necessidade, mas não é um objetivo em si mesmo. Afirma
que o esforço do governo: É apenas uma ponte”.
· DELFIM NETTO cita
o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, segundo quem cabe “mobilizar
rapidamente a nossa indústria com evidente capacidade ociosa (mesmo com às
dificuldades na oferta de água e energia), e devolver-lhe a demanda interna que
lhe foi roubada pela desastrosa política de valorização cambial usada para
combater a inflação”.
· Ainda em CARTA
CAPITAL, reportagem registra que a sonegação de impostos no Brasil é sete vezes
maior que a corrupção, mas “recebe atenção mínima da sociedade”. Segundo o
texto, deixam de ser recolhidos R$ 500 bilhões por ano, conformeJosé Ricardo
Roriz Coelho, diretor-titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia
da Fiesp.
Parte da agenda das revistas associa a realidade da indústria ao cenário
de crise hídrica e elétrica.
Outra referência são as discussões sobre os rumos e o ritmo dos investimentos em infraestrutura, além de abordagens com foco na legislação trabalhista atual e no PIB de 2014.
Outra referência são as discussões sobre os rumos e o ritmo dos investimentos em infraestrutura, além de abordagens com foco na legislação trabalhista atual e no PIB de 2014.
· Já os desdobramentos
da operação Lava Jato continuam em evidência. Como ponto de atenção, CARTA
CAPITAL destaca que o futuro das grandes empreiteiras investigadas
“detonou uma guerra em Brasília”.
· Segundo CARTA
CAPITAL, “a aplicação de todo o arsenal legal disponível provocaria o
fechamento das empresas, um castigo exemplar que deixaria um rastro de obras
paradas e trabalhadores demitidos”.
· Mais um ponto de
atenção está na coluna BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, que
registra: servidores da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) avaliam que,
ao contratar a Kroll, empresa de espionagem norte-americana Kroll Advisory
Solutions, a CPI da Petrobras “põe em risco os segredos industriais do
pré-sal”.
· Indicando certa
preocupação quanto aos impactos de decisões judiciais no âmbito do mercado de
trabalho, RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, registra que “a Justiça do
Trabalho quer atenuar o impacto econômico e os efeitos sociais de demissões em
massa nas empresas”.
· RICARDO BOECHAT assinala
ainda que, “diante do aviso de Eduardo Cunha de que colocará as medidas
provisórias 664 e 665, que retiram direitos dos trabalhadores, para serem
votadas antes do feriado da Páscoa, a Força Sindical convocou dois mil
sindicatos associados para estarem em Brasília, a partir desta segunda-feira 30.
Cada dirigente está escalado para fazer pressão sobre os parlamentares do seu
Estado”.
· Com foco nos
impactos da crise hídrica e elétrica, CARTA CAPITAL adverte que as
chuvas não foram suficientes para encher os reservatórios e que a expectativa é
de meses críticos para o abastecimento de água e de energia no Brasil.
· De acordo com
Cristopher Vlavianos, presidente da comercializadora de energia Comerc, entrevistado
por CARTA CAPITAL, a atividade industrial baixa e o aumento do preço
da energia devem contribuir para reduzir o consumo e diminuir a pressão por um
racionamento de energia.
· CARTA CAPITAL adverte
que 94,9% das empresas, indústrias, hospitais e hotéis do Estado de São Paulo
não contam com um plano para enfrentar a atual crise hídrica.
· De volta a VEJA, reportagem
diferenciada complementa a pauta e destaca que “o agronegócio, que livrou
o Brasil da recessão em 2014, deverá crescer neste ano 1,2%”. Como ponto
de atenção, texto afirma que a indústria deve sofrer um encolhimento de
4,5%, segundo um estudo da Fiesp.
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