O pedido para a liberação da fase 3
da vacina contra dengue produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o
National Institutes of Health não foi autorizado pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa). A análise, que foi feita em caráter emergencial,
a pedido do instituto, foi concluída há alguns dias. A equipe técnica da Anvisa
identificou algumas pendências que precisam ser resolvidas pelo instituto.
Enquanto as informações não forem
fornecidas, a autorização não será concedida.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro,
afirmou que, num cenário otimista, a vacina do Butantã estará disponível somente em 2018.
"Temos o maior interesse de que o produto esteja disponível rapidamente,
mas temos de ser francos", disse o ministro nesta quarta-feira, 10,
durante audiência pública realizada no Senado. O ministro observou ser
necessária a conclusão da fase 3 da pesquisa e a construção de uma área
industrial somente para produção da vacina, quando todas as etapas já tiverem
sido cumpridas. "Se tudo der certo, a construção da fábrica começará em
agosto. Se tudo der certo, ela será concluída em julho do ano que vem."
O ministro rebateu as afirmações de
que a Anvisa teria responsabilidade no atraso da pesquisa feita pelo Butantã.
De acordo com o ministro, em fases anteriores o próprio instituto demorou a
apresentar documentos considerados essenciais pela agência para fazer a
liberação da fase 2 da pesquisa.
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