Daniel de Freitas: a Anvisa está
trabalhando para aperfeiçoar os sistemas fundamentais no controle dos efeitos
colaterais de medicamentos.
Durante audiência pública promovida
pela Comissão de Seguridade Social e Família, o superintendente substituto de
Fiscalização, Controle e Monitoramento da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), Daniel Roberto Coradi de Freitas, admitiu que existem
falhas no sistema de controle dos efeitos adversos dos anticoncepcionais.
Na reunião solicitada para discutir
os efeitos nocivos do uso de anticoncepcionais hormonais, a representante do
Coletivo "Vítimas de Anticoncepcionais - Unidas a Favor da Vida",
Carla Simone da Silva, afirmou que a comunidade criada no Facebook conta
atualmente com mais de 50 mil seguidores, dando visibilidade ao problema.
Para Carla Simone, que sofreu três
acidentes vasculares cerebrais por causa do uso de anticoncepcionais, uma das
causas do problema com anticoncepcionais é a ausência de fiscalização por parte
dos agentes governamentais e a prescrição indiscriminada por parte dos médicos.
"A falta de informação sobre outros métodos contraceptivos. Uma venda
indiscriminada e um receituário indiscriminado dos métodos hormonais. Só se
fala dos benefícios, não se fala dos riscos."
Sistema de notificação
Daniel de Freitas disse ainda que há falhas também no sistema de notificação da Anvisa, o que leva a uma subnotificação elevada. Ele informou que a agência está trabalhando para aperfeiçoar os sistemas fundamentais no controle dos efeitos colaterais de medicamentos. "São dois mecanismos de controle, tanto a fiscalização dos laboratórios para garantir a qualidade do produto como o monitoramento dos eventos adversos, e é justamente esse ponto de monitoramento dos eventos adversos que, é claro, a agência precisa melhorar muito o seu papel.
Daniel de Freitas disse ainda que há falhas também no sistema de notificação da Anvisa, o que leva a uma subnotificação elevada. Ele informou que a agência está trabalhando para aperfeiçoar os sistemas fundamentais no controle dos efeitos colaterais de medicamentos. "São dois mecanismos de controle, tanto a fiscalização dos laboratórios para garantir a qualidade do produto como o monitoramento dos eventos adversos, e é justamente esse ponto de monitoramento dos eventos adversos que, é claro, a agência precisa melhorar muito o seu papel.
Mara Gabrilli: é preciso alertar as mulheres para os perigos dos
hormônios e orientar os médicos a prescreverem esse medicamento de forma
segura.
Prescrição segura
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirmou que é preciso alertar as mulheres para os perigos dos hormônios e orientar os médicos a prescreverem esse medicamento de forma segura. "A gente não quer que as pessoas se afastem do anticoncepcional, mas a gente quer que as pessoas tenham outras informações de outros modos contraceptivos que também são muito eficazes."
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) afirmou que é preciso alertar as mulheres para os perigos dos hormônios e orientar os médicos a prescreverem esse medicamento de forma segura. "A gente não quer que as pessoas se afastem do anticoncepcional, mas a gente quer que as pessoas tenham outras informações de outros modos contraceptivos que também são muito eficazes."
Os anticoncepcionais foram criados na
década de 1960 e são largamente utilizados em todo o mundo. Apesar da
resistência da sociedade médica, o coletivo Vítimas de Anticoncepcionais
defende a realização de exame para detectar a pré-disposição da mulher à
trombose antes do início do tratamento.
A trombose é um coágulo que se forma
em veias ou artérias que ao se deslocar poder causar acidentes vasculares
cerebrais, embolias pulmonares e paradas cardíacas.
Reportagem - Karla Alessandra -
Edição – Regina Céli Assumpção, Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara
dos Deputados
Agência Câmara Notícias
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