Uma comissão regional
recomendará ações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para reduzir ou
eliminar as desigualdades em saúde na região das Américas. Comissão criada em
maio reúne na sede da organização, em Washington, Estados Unidos, mais de uma
dezena de especialistas internacionais em política sanitária e determinantes
sociais da saúde.
Especialistas foram
designados pela OPAS a realizar uma revisão independente sobre igualdade e
desigualdades na saúde nas Américas.
As comissões de Igualdade e
Desigualdades na Saúde na região das Américas reúnem-se nesta semana pela
segunda vez desde sua criação, em maio passado, na sede da Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS) com o objetivo de realizar o primeiro esforço em
grande escala para reunir evidências sobre as desigualdades em matéria de saúde no continente.
A comissão, presidida por
Michael Marmot, ex-presidente da Comissão Global sobre Determinantes Sociais de
Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), reúne mais de uma dezena de
especialistas internacionais em política sanitária e determinantes sociais da
saúde.
Os especialistas foram
designados pela OPAS a realizar uma revisão independente sobre igualdade e
desigualdades na saúde nas Américas, um esforço para identificar as causas das
desigualdades na saúde com o objetivo de informar os países à medida que
trabalham para avançar com os novos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
(ODS) e reduzir ou eliminar a desigualdade em saúde. A OPAS atua como
secretária da comissão.
A região das Américas surgiu
como líder mundial ao avançar dois programas-chave na agenda de saúde — os
determinantes sociais que incluem na saúde da população e na incorporação da
saúde em todas as políticas de governo — que buscam reduzir desigualdades
evitáveis em matéria de saúde e contribuir para melhoras sustentáveis no
bem-estar humano e na realização do direito à saúde e outros direitos humanos
relacionados.
Além de Michael Marmot, os
membros da Comissão de Igualdade e Desigualdades na Saúde na Região das
Américas inclui Paulo Buss e César Victora (Brasil), Nila Heredia (Bolívia),
Tracy Robinson (Jamaica), Cindy Blackstock (Canadá), Mirna Cunningham
(Nicarágua), María Paula Romo (Equador), Pastor Murillo (Colômbia), Mabel
Bianco (Argentina), e David Satcher, Kathy Greenlee e Victor Abramovich dos
Estados Unidos.
ONU ,
Foto: Agência Brasil


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