A Comissão de Alto Nível da ONU sobre Emprego na Área da Saúde e Crescimento Econômico (UN High-Level Commission on Health Employment and Economic Growth) clamou pelo investimento urgente para a criação de novos empregos na área de saúde.
A comissão, liderada pelo presidente francês, François Hollande, e pelo presidente sul-africano, Jacob Zuma, prevê um déficit de 18 milhões de trabalhadores em todo o mundo até 2030, a menos que seja tomada uma ação imediata.
Estima-se que o envelhecimento das populações e as taxas crescentes de doenças que não são de notificação compulsória gerem uma demanda de 40 milhões de novos profissionais de saúde em todo o mundo até 2030, o que representaria a duplicação da força de trabalho atual. Contudo, a maioria desses trabalhos serão criados nos países mais ricos. O déficit de 18 milhões de trabalhadores irá afetar primariamente os países de renda baixa e renda média-baixa.
No relatório final , apresentado na semana passada ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, a comissão faz 10 recomendações. Estas recomendações incluem esforços para aumentar a disponibilidade de empregos na área de saúde para mulheres e jovens e para lidar com os vieses e as desigualdades de gênero. Também se aconselha a exploração da colaboração público-privada e o avanço do reconhecimento internacional de qualificações profissionais.
A Organização Mundial da Saúde, a Organização Internacional do Trabalho e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico desenvolverão um plano de implementação de cinco anos para as ações até o final do ano.
Univadis


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