Dentre os 5 maiores campi do
Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar optou priorizar Ponta Grossa e
Maringá para ampliar a produção de medicamentos para o Sistema Único de Saúde,
destinando o primeiro à fabricação de produtos de síntese química, localizado
estrategicamente dentro do compus da Universidade Estadual proporcionará
ambiente privilegiado para trabalho e qualificação de mão de obra
especializada, oriunda da própria faculdade que ocupava a antiga planta como
centro de formação de universitária nas áreas de saúde.
Em sinergia com a Política de
Desenvolvimento Estratégico do Governo e a grande disponibilidade local de mão
de obra com alta qualificação técnica, proporcionada pela UEM, uma das mais
importantes universidades estaduais do país, que há anos forma, qualifica e
especializa profissionais para atuar no segmento, o segundo Parque Tecnológico
da Saúde do Tecpar, destinado ao complexo industrial biotecnológico, será
implementado na Cidade de Maringá.
A presença do Tecpar em
Maringá, há mais de 25 anos, assegura o controle de qualidade de alimentos e
produtos destinados a agricultura e a merenda escolar, onde mantem laboratórios
qualificados, reconhecidos pelos organismos reguladores e sanitários. As
operações, hoje realizadas em diferentes endereços na Cidade, serão agora
agrupadas em nova área mais adequada para desenvolver as atividades
biofarmacêuticas.
O resultado da busca por áreas
mais adequadas faz parte do esforço do governo, da prefeitura local e dos
técnicos da Instituição em sinergia com seus parceiros tecnológicos que levam
em conta inúmeros fatores considerados como imprescindíveis para a realização
dos investimentos que superam os 500 Milhões de Dólares americanos, onde
infraestruturas, garantia de suprimento de serviços como energia, água, coleta
e destinação de resíduos, facilidades logísticas que proporcionem agilidade na
operação, e, com grande peso, na avaliação a disponibilidade local e regional
de mão de obra qualificada, além da estabilidade e segurança institucional e
comunitária da Cidade.
Avenida Arquiteto Nildo
Ribeiro da Rocha na região do bairro Borba Gato foi escolhida pelo grupo
técnico, e poderá vir a ser a área para instalação do novo parque
biotecnológico do Instituto. Após a aprovação da Assembleia Municipal, o Tecpar
e a Prefeitura, realizarão um escambo onde o Instituto reverte para Prefeitura
os direitos de uma área 30% maior recebendo em troca a nova de aproximadamente
70 m2, onde será construída a planta industrial
O presidente da Associação
Comercial e Empresarial de Maringá, José Carlos Valêncio, presente na reunião
no Tecpar, destacou o esforço da comunidade empresarial da cidade para fixar o
parque biotecnológico Tecpar no município. “Esse centro de tecnologia vai gerar
empregos e absorver mão-de-obra qualificada na área da saúde. Por isso estamos
apoiando a prefeitura para oferecer a melhor solução para o Instituto”, afirma.
O prefeito de Maringá, Ulisses
Maia, ressalta que a solução encontrada mantem na cidade os investimentos, que
vão transformar o município em polo farmacêutico e biotecnológico. “Fazemos
esse esforço para garantir que sejam gerados empregos qualificados em Maringá”,
justifica. “Como sabemos da urgência que o Tecpar tem para começar as obras,
oferecemos um terreno com a infraestrutura necessária para início imediato”,
explica o prefeito.
Produção de medicamentos
O primeiro empreendimento
técnico projetado para Maringá, será a fábrica de finalização de medicamentos e
vacinas, que vai dar suporte à produção da vacina antirrábica, já produzida em
Curitiba, e aos demais medicamentos biológicos que serão produzidos localmente.
A unidade estará capacitada para realizar a formulação, envase, embalagem e
armazenamento de medicamentos injetáveis. Nos próximos anos, novas plantas
biológicas serão instaladas no local. A produção desses medicamentos
biológicos.
O Tecpar que conta com
centenas de técnicos, especialistas, doutores e pós doutores deverá ampliar
seus quadros, qualificando e especializando mais de 250 novos colaboradores
para contribuir na absorção das novas tecnologias e essencialmente trabalhar no
desenvolvimento dos novos produtos.
Novos projetos de PDPs com o
Governo Federal poderão, igualmente integrar os projetos do TECPAR
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