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sábado, 18 de fevereiro de 2017

250 especialistas qualificados deverão compor os novos quadros do TECPAR em Maringá, com a implantação do novo polo biofarmacêutico

Dentre os 5 maiores campi do Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar optou priorizar Ponta Grossa e Maringá para ampliar a produção de medicamentos para o Sistema Único de Saúde, destinando o primeiro à fabricação de produtos de síntese química, localizado estrategicamente dentro do compus da Universidade Estadual proporcionará ambiente privilegiado para trabalho e qualificação de mão de obra especializada, oriunda da própria faculdade que ocupava a antiga planta como centro de formação de universitária nas áreas de saúde.

Em sinergia com a Política de Desenvolvimento Estratégico do Governo e a grande disponibilidade local de mão de obra com alta qualificação técnica, proporcionada pela UEM, uma das mais importantes universidades estaduais do país, que há anos forma, qualifica e especializa profissionais para atuar no segmento, o segundo Parque Tecnológico da Saúde do Tecpar, destinado ao complexo industrial biotecnológico, será implementado na Cidade de Maringá.

A presença do Tecpar em Maringá, há mais de 25 anos, assegura o controle de qualidade de alimentos e produtos destinados a agricultura e a merenda escolar, onde mantem laboratórios qualificados, reconhecidos pelos organismos reguladores e sanitários. As operações, hoje realizadas em diferentes endereços na Cidade, serão agora agrupadas em nova área mais adequada para desenvolver as atividades biofarmacêuticas.

O resultado da busca por áreas mais adequadas faz parte do esforço do governo, da prefeitura local e dos técnicos da Instituição em sinergia com seus parceiros tecnológicos que levam em conta inúmeros fatores considerados como imprescindíveis para a realização dos investimentos que superam os 500 Milhões de Dólares americanos, onde infraestruturas, garantia de suprimento de serviços como energia, água, coleta e destinação de resíduos, facilidades logísticas que proporcionem agilidade na operação, e, com grande peso, na avaliação a disponibilidade local e regional de mão de obra qualificada, além da estabilidade e segurança institucional e comunitária da Cidade.

Avenida Arquiteto Nildo Ribeiro da Rocha na região do bairro Borba Gato foi escolhida pelo grupo técnico, e poderá vir a ser a área para instalação do novo parque biotecnológico do Instituto. Após a aprovação da Assembleia Municipal, o Tecpar e a Prefeitura, realizarão um escambo onde o Instituto reverte para Prefeitura os direitos de uma área 30% maior recebendo em troca a nova de aproximadamente 70 m2, onde será construída a planta industrial  

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, José Carlos Valêncio, presente na reunião no Tecpar, destacou o esforço da comunidade empresarial da cidade para fixar o parque biotecnológico Tecpar no município. “Esse centro de tecnologia vai gerar empregos e absorver mão-de-obra qualificada na área da saúde. Por isso estamos apoiando a prefeitura para oferecer a melhor solução para o Instituto”, afirma.

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, ressalta que a solução encontrada mantem na cidade os investimentos, que vão transformar o município em polo farmacêutico e biotecnológico. “Fazemos esse esforço para garantir que sejam gerados empregos qualificados em Maringá”, justifica. “Como sabemos da urgência que o Tecpar tem para começar as obras, oferecemos um terreno com a infraestrutura necessária para início imediato”, explica o prefeito.

Produção de medicamentos

O primeiro empreendimento técnico projetado para Maringá, será a fábrica de finalização de medicamentos e vacinas, que vai dar suporte à produção da vacina antirrábica, já produzida em Curitiba, e aos demais medicamentos biológicos que serão produzidos localmente. A unidade estará capacitada para realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos injetáveis. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local. A produção desses medicamentos biológicos.

O Tecpar que conta com centenas de técnicos, especialistas, doutores e pós doutores deverá ampliar seus quadros, qualificando e especializando mais de 250 novos colaboradores para contribuir na absorção das novas tecnologias e essencialmente trabalhar no desenvolvimento dos novos produtos.

Novos projetos de PDPs com o Governo Federal poderão, igualmente integrar os projetos do TECPAR



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