O diretor-presidente da
Anvisa, Jarbas Barbosa, esteve em São Paulo, na última quinta-feira (17/8),
onde participou do 6º Cimes - Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos
para Saúde, que neste ano traz o tema "Saúde 4.0: inovação e
competitividade". O encontro, realizado anualmente, discute novas
tecnologias em saúde e odontologia, enquanto representantes do governo e
pesquisadores do setor debatem e propõem o aprimoramento das políticas públicas
da saúde.
O Cimes é promovido pela
Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos,
Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios – Abimo - e tem o intuito de
fortalecer a inovação no setor nacional de saúde.
Na abertura do Cimes, que
também contou com a presença do diretor de Regulação Sanitária da Anvisa,
Renato Porto, Jarbas Barbosa ressaltou que o setor dos materiais e
produtos de equipamentos médicos é, pela sua própria natureza, um nos quais a
inovação tem sido um vetor importante nas décadas recentes.
“Hoje, talvez um dos grandes
desafios das autoridades regulatórias do mundo é como ter modelos adequados de
prospecção de horizontes tecnológicos, no sentido de que o ambiente regulatório
não seja uma barreira, mas que consiga fazer, quando emergem novas tecnologias,
que elas tenham um rápido processo de avaliação de segurança e eficácia e
possam estar efetivamente acessíveis à população”, destacou.
Para o diretor-presidente da
Anvisa, os órgãos de governo precisam adotar modelos cada vez mais efetivos de
apoio ao desenvolvimento de inovações e, ao mesmo tempo, de garantia do acesso
mais rápido da população a esses objetos de inovação. “Esse debate desafia o
próprio ambiente regulatório a ser mais adaptável, mais flexível, porque,
seguramente, tangenciam o trabalho de integração de diferentes áreas e
setores”.
“A Anvisa tem procurado
acompanhar esse processo com várias ações, desde uma resolução nova que estamos
elaborando sobre regras mais rápidas para a importação de materiais de
pesquisa, até uma discussão de priorização de análises, de como fazer com que o
ambiente regulatório seja, também ele, um indutor da inovação. Sendo assim,
creio que cumprimos nosso papel de proteger a população, ampliando acesso e
garantindo que os produtos e equipamentos fabricados aqui no Brasil tenham um
padrão internacional”, finalizou Jarbas Barbosa
Ascom – ANVISA
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