Jorge Vicente Lopes da
Silva, responsável pela divisão de tecnologias tridimensionais do CTI
Renato Archer, será um dos palestrantes convidados do evento.
A impressão 3D, tecnicamente
conhecida como manufatura aditiva, é uma das tecnologias mais importantes em
várias áreas do conhecimento e, como consequência, a área da saúde tem também
se beneficiado fortemente dessa técnica. Um dos grupos de pesquisa pioneiro no
ramo é o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, pertencente ao
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Por meio do ProMed
(Programa de Tecnologias Tridimensionais Aplicadas à Saúde), desde 2000 o
centro desenvolve ferramentas auxiliares com base na impressão 3D.
Tendo em vista esse novo
cenário, Jorge Vicente Lopes da Silva, responsável pela divisão de tecnologias
tridimensionais do CTI Renato Archer, é um dos palestrantes do talk
show cujo título é “Saúde 4.0 – Inovação e Conectividade”, evento que
terá como alicerce a utilização de tecnologias 3D para a área da saúde. O
encontro acontece no dia 17 de agosto durante a sexta edição do CIMES
(Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde), promovido pela
ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos,
Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios).
Outro ponto a ser amplamente
discutido durante o talk show é a influência da indústria 4.0
(ou manufatura avançada) na saúde. “Vamos discutir o que é exatamente esse
conceito, sua forma de operar e o impacto dele na área industrial e na economia
dos países. Creio que essa discussão deverá também ser ampliada para a
medicina”, pontua o palestrante.
Pela necessidade de alimentar
o setor da saúde com inovações e novas tecnologias que beneficiarão pacientes e
melhorarão a rotina de hospitais e centros de saúde, a medicina 4.0 pode ser um
tópico de futuro próximo, segundo Silva, e apresentar a necessidade de definir
novos parâmetros e tecnologias para a área. “Vejo que no futuro poderemos ter
fábricas de tecidos e órgãos humanos, utilizando os conceitos em
desenvolvimento da biofabricação, uma tecnologia fortemente baseada na
tecnologia da informação e impressão 3D”, explica.
O palestrante adverte que o
caminho de transformação que as pesquisas, as indústrias e os hospitais vêm
sofrendo precisa ser cada vez mais estimulado no Brasil, visando ao benefício
dos pacientes, que são os usuários finais das tecnologias. “A integração entre
centros de pesquisa, indústrias e hospitais, de modo que o ciclo seja
completado de forma mais harmônica e otimizada, pode levar a resultados cada
vez mais favoráveis”.
“O encurtamento, com a devida
segurança desse ciclo, está sendo buscado e deve ser fortemente fomentado no
nosso país. As tecnologias para a saúde são estratégicas para qualquer estado,
tanto do ponto de vista de domínio tecnológico quanto do econômico”, completa.
Congresso
Além do representante do CTI
Renato Archer, a sexta edição do CIMES receberá grandes nomes nacionais e
internacionais da indústria, da academia e do setor regulatório da área da
saúde que se reunirão em prol do incentivo à cooperação entre representantes do
governo, da indústria e da academia em busca do desenvolvimento tecnológico da
indústria brasileira da saúde.
O ponto central do congresso,
que acontece nos dias 17 e 18 agosto, em São Paulo, é ser palco para ouvir
sugestões, ideias e temáticas relevantes às novas tecnologias em saúde e
odontologia, enquanto representantes do governo e pesquisadores do setor irão
debater e propor o aprimoramento das políticas públicas da saúde.
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