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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Atuação clínica de farmacêuticos de Manaus é remunerada pelo SUS

Farmacêuticos da rede pública municipal de Manaus (AM) estão atuando em consultório farmacêutico no atendimento a pacientes das unidades básicas de saúde e policlínicas com Serviços Ambulatoriais Especializados (SAE). E a diversificação de sua atuação nas equipes de saúde destas unidades, além de torná-los mais necessários e valorizados, lhes rendeu outra conquista profissional importante, que foi a remuneração, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dos serviços por eles prestados. Em duas unidades, os atendimentos já estão sendo informados ao Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) para que gerem receita ao município.

A experiência foi apresentada ao Plenário do CFF nesta quinta-feira, dia 27 de julho. A farmacêutica Mie Moroya Guimarães, uma das integrantes da equipe da Secretaria Municipal de Saúde da capital amazonense, diz que os recursos financeiros gerados são simbólicos diante do faturamento do município, porém têm um valor enorme, porque representam o reconhecimento, pelo sistema, da importância do trabalho do farmacêutico.

Segundo Mie Moroya, que esteve na reunião plenária do CFF, a convite do conselheiro federal pelo Estado do Amazonas, Marcos Aurélio Ferreira da Silva, existem farmacêuticos atuando em 12 unidades básicas de saúde (UBS) e policlínicas municipais de Manaus. Eles contam com consultórios para o atendimento ao paciente, que é focado na adesão ao tratamento, na conciliação de medicamentos e na educação em saúde. Nas policlínicas são atendidos principalmente usuários de medicamentos antirretrovirais, para o combate ao HIV.

O farmacêutico Denis Alvaci Conceição, lotado em uma das UBS, contou que apenas em sua unidade foram dispensadas 15,7 mil prescrições, sendo que cerca de 700 pacientes passaram pelo consultório farmacêutico. Para o presidente do CFF, o caminho trilhado pelos seus colegas manauaras desde 2006 é um exemplo a ser seguido: “Não vamos conquistar o nosso espaço, seja no SUS ou na rede privada apenas por força de normas, leis ou pela atuação das entidades farmacêuticas. Vamos ter o nosso lugar, sim, a partir do momento em que assumirmos a nossa autoridade técnica e mostrarmos que somos necessários e importantes para os bons resultados nos sistemas de saúde.”

 Fonte: Comunicação do CFF


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