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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

HEMOBRÁS é pauta da Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco

A audiência Pública sob o Tema: “A situação da Hemobrás no Estado de Pernambuco”, atende um requerimento da deputada estadual, Priscila Krause (DEM - PE) que pretende debater sobre o possível esvaziamento da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), instalada em Goiana (Mata Norte), devido ao anúncio sobre o projeto de uma nova unidade de hemoderivados em Maringá (PR).

A mesa composta pela Dep. estadual Roberta Arraes (PSD – PE), Presidente da Comissão, Dep. Priscila Krause (DEM – PE), autora do requerimento, Humberto Costa, ex-ministro da Saúde e Senador pelo PT-PE, Armando Monteiro, ex-ministro do MDIC e Senador pelo (PTB – PE), Osvaldo Castilho, presidente da Hemobrás, além de outros membros da comissão de saúde da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Abrindo os trabalhos a presidente passou a palavra para autora do requerimento que fez um histórico sobre a importância e a participação do projeto da fábrica de hemoderivados no país, desde as iniciativas pioneiras do Hemope em 1985, até a criação da Hemobras.

Osvaldo Castilho, presidente da Hemobrás faz um balanço de sua gestão dos 10 meses que está à frente da Instituição, mencionando que existem duas propostas em avaliação orientadas pelo Conselho de Administração

A próxima fala deve ser do Coordenador Geral do Sangue, Flavio F. Vormittag, representando o Ministério da Saúde

A audiência continua

O Ministério da Saúde, está representado pelo Coordenador Geral do Sangue e Hemoderivados, Dr. Flavio Francisco Vormittag, que viajou no domingo(6) para o Recife com sua assessoria. Por orientação do Ministro Ricardo Barros, a coordenação deve promover a mais ampla transparência em relação aos objetivos e reafirmar que o País precisa uma solução global, e, se possível, que envolva todos no processo de busca por tecnologia atualizada, indutora de autossuficiência do Brasil na obtenção de hemoderivados, preferencialmente com parceiros dispostos a financiar a implementação dos projetos, e, como citado pelo Sen. Armando Monteiro na última audiência pública “construir, sem demagogia, sem espírito provinciano, sem caráter regionalista, uma solução que permita também à Hemobrás aprofundar a parceria com a iniciativa privada”.

Outro aspecto a ser abordado e desmistificado é a questão do monopólio, que a exemplo do que ocorre com os anticorpos monoclonais, produtos como os hemoderivados fracionados de plasma humano ou os recombinantes, deverão ser distribuídos, estrategicamente, por mais de um laboratório público produtor, para assegurar a transferência, absorção e domínio das tecnologias dos produtos estratégicos para o SUS contratados no âmbito do marco regulatório da Portaria 2531 que normatiza o regime das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo.

O MS/SCTIE publicou na última sexta-feira(3) a Portaria nº1.992, de 3 de agosto de 2017 que define o resultado da análise técnica dos projetos para a produção de anticorpos monoclonais para o ano de 2017, onde nenhum produtor detém o monopólio, bem como possibilita o País a acessar outras tecnologias como, por exemplo no caso do Adalimumabe onde, Bionovis, Libbs e Orygen/Pfizer dividem o produto


Foram convidados para o encontro representantes do Ministério da Saúde, do Tribunal de Contas da União, da Hemobrás e da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). Do Governo Estadual, devem comparecer membros das secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico.


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