Nas Américas, 48 países e
territórios notificaram casos de transmissão autóctone (dentro do território
nacional) do zika por mosquitos e cinco relataram transmissão sexual do vírus
(Argentina, Chile, Canadá, Estados Unidos e Peru), desde 2015. O panorama foi
apresentado pelo representante da Organização Pan-Americana da
Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Joaquín Molina,
durante o lançamento do relatório “Avaliação do Impacto Socioeconômico do Vírus
Zika na América Latina e Caribe: Brasil, Colômbia e Suriname como estudos de
caso”.
O documento, em anexo, foi elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz
Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), com a colaboração do Instituto de
Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), da Universidade Johns Hopkins (JHU) e do
Ministério da Saúde do Brasil.
Durante o evento, Molina também mencionou que há uma tendência de redução nos casos de zika nas Américas do final de 2016 a meados de 2017. “Há várias possíveis explicações para isso. Mas identificamos dois motivos principais. Primeiro, é que à medida que a população é infectada pelo zika passamos a ter menos pessoas suscetíveis ao vírus. A segunda são os fatores sazonais e as medidas de controle vetorial adotadas”.
De maio de 2015 a dezembro de 2016, foram relatados mais de 710 mil casos de zika nas Américas, dos quais 177,5 mil (25%) confirmados, embora se saiba que a quantidade é maior, uma vez que há casos assintomáticos e subnotificação (seja porque as pessoas não chegam a procurar um serviço de saúde ou porque o diagnóstico não tenha sido preciso).
O representante da OPAS/OMS no Brasil citou ainda que 29 países e territórios em todo o mundo notificaram, até maio deste ano, 2.656 casos de síndrome congênita do vírus zika, sendo 2.366 registrados no território brasileiro.
Durante o evento, Molina também mencionou que há uma tendência de redução nos casos de zika nas Américas do final de 2016 a meados de 2017. “Há várias possíveis explicações para isso. Mas identificamos dois motivos principais. Primeiro, é que à medida que a população é infectada pelo zika passamos a ter menos pessoas suscetíveis ao vírus. A segunda são os fatores sazonais e as medidas de controle vetorial adotadas”.
De maio de 2015 a dezembro de 2016, foram relatados mais de 710 mil casos de zika nas Américas, dos quais 177,5 mil (25%) confirmados, embora se saiba que a quantidade é maior, uma vez que há casos assintomáticos e subnotificação (seja porque as pessoas não chegam a procurar um serviço de saúde ou porque o diagnóstico não tenha sido preciso).
O representante da OPAS/OMS no Brasil citou ainda que 29 países e territórios em todo o mundo notificaram, até maio deste ano, 2.656 casos de síndrome congênita do vírus zika, sendo 2.366 registrados no território brasileiro.
Atualmente, sabe-se que a
microcefalia é apenas uma das possíveis complicações causadas por esse vírus.
Evidências científicas têm apontado para uma ampla gama de efeitos sobre bebês
nascidos de mulheres infectadas. Por isso, a OPAS/OMS lidera um processo de
recolhimento e avaliação de mais provas para definir claramente o espectro dos
efeitos, entre eles a desproporção craniofacial (defeitos estruturais da cabeça
devido ao desenvolvimento anormal do feto), a espasticidade (rigidez dos
músculos que afetam o movimento), convulsões, irritabilidade, dificuldades de
alimentação e problemas de visão e audição.
Resposta
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) trabalha em estreita colaboração com governos e instituições de pesquisa, reunindo especialistas de todo o Brasil e do mundo para compartilhar conhecimentos e produzir orientações para profissionais de saúde, tomadores de decisão e público em geral.
Com o objetivo de ajudar o país na resposta ao vírus zika e suas consequências, a Representação da OPAS/OMS no Brasil rapidamente adquiriu no início do surto de microcefalia insumos estratégicos, como reagentes de laboratório, inseticidas e kits de diagnóstico. Também auxiliou no desenvolvimento da metodologia e critérios para a definição de casos de microcefalia e técnicas laboratoriais de diagnóstico da doença, detecção de novos casos e fortalecimento da vigilância integrada de chikungunya, dengue e zika.
Para encontrar novas formas de enfrentar o zika e suas consequências, a OPAS/OMS está ajudando a desenvolver estratégias de controle da propagação do zika, como o uso da bactéria Wolbachia para torná-los incapazes de transmitir o vírus e a expansão de uma estratégia de disseminação de inseticidas por mosquitos. Além disso, cria uma série de guias, voltados a profissionais de saúde, com as melhores práticas para ofertar cuidados de qualidade a famílias e bebês com síndrome congênita do vírus zika.
Além disso, a OPAS/OMS faz parte do Microcephaly Epidemic Research Group (MERG), um grupo de especialistas que está desenvolvendo um importantíssimo projeto, o estudo caso-controle. Os resultados preliminares dessa pesquisa já mostraram que há uma forte associação entre a microcefalia e a confirmação laboratorial de infecção pelo vírus zika. Neste momento, os pesquisadores estão buscando identificar outros potenciais fatores de risco para o aparecimento da Síndrome Congênita do Zika.
Estratégia
A estratégia da OPAS/OMS para prevenção e controle das doenças arbovirais (CD55/16) tem como foco:
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) trabalha em estreita colaboração com governos e instituições de pesquisa, reunindo especialistas de todo o Brasil e do mundo para compartilhar conhecimentos e produzir orientações para profissionais de saúde, tomadores de decisão e público em geral.
Com o objetivo de ajudar o país na resposta ao vírus zika e suas consequências, a Representação da OPAS/OMS no Brasil rapidamente adquiriu no início do surto de microcefalia insumos estratégicos, como reagentes de laboratório, inseticidas e kits de diagnóstico. Também auxiliou no desenvolvimento da metodologia e critérios para a definição de casos de microcefalia e técnicas laboratoriais de diagnóstico da doença, detecção de novos casos e fortalecimento da vigilância integrada de chikungunya, dengue e zika.
Para encontrar novas formas de enfrentar o zika e suas consequências, a OPAS/OMS está ajudando a desenvolver estratégias de controle da propagação do zika, como o uso da bactéria Wolbachia para torná-los incapazes de transmitir o vírus e a expansão de uma estratégia de disseminação de inseticidas por mosquitos. Além disso, cria uma série de guias, voltados a profissionais de saúde, com as melhores práticas para ofertar cuidados de qualidade a famílias e bebês com síndrome congênita do vírus zika.
Além disso, a OPAS/OMS faz parte do Microcephaly Epidemic Research Group (MERG), um grupo de especialistas que está desenvolvendo um importantíssimo projeto, o estudo caso-controle. Os resultados preliminares dessa pesquisa já mostraram que há uma forte associação entre a microcefalia e a confirmação laboratorial de infecção pelo vírus zika. Neste momento, os pesquisadores estão buscando identificar outros potenciais fatores de risco para o aparecimento da Síndrome Congênita do Zika.
Estratégia
A estratégia da OPAS/OMS para prevenção e controle das doenças arbovirais (CD55/16) tem como foco:
· Fortalecer
os serviços de saúde em relação as suas capacidades de diagnóstico diferencial
e manejo clínico de arboviroses;
· Promover
um enfoque integrado para prevenção e controle das arboviroses;
· Avaliar
e fortalecer a capacidade nos países para vigilância e controle integrados dos
vetores
· Estabelecer
e fortalecer a capacidade técnica da Rede de Laboratórios de Diagnóstico de
Arbovírus na Região das Américas (RELDA)
Anexo:
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