
A partir da linha de base até um ano de seguimento, a média da pontuação na acuidade visual (variação de 0 a 100, com escores mais elevados indicando melhor acuidade visual; uma pontuação de 85 é de aproximadamente 20/20) teve um aumento de 13,3 com o aflibercept, 9,7 com o bevacizumab e 11,2 com o ranibizumab. Embora a melhora tenha sido maior com o aflibercept do que com as outras duas drogas (P<0,001 para aflibercept vs bevacizumab e P=0,03 para aflibercept vs ranibizumab), isso não foi clinicamente significativo, porque a diferença foi influenciada pelos olhos com piores acuidades visuais no início do estudo (P<0,001 para a interação). Quando a pontuação inicial era de 78 a 69 (equivalente a cerca de 20/32 a 20/40 - 51% dos participantes), a melhora média foi de 8,0 com aflibercept, 7,5 com bevacizumab e 8,3 com ranibizumab (P>0,50 para cada comparação aos pares). Quando a pontuação inicial era inferior a 69 (cerca de 20/50 ou pior), a melhora média foi de 18,9 com o aflibercept, 11,8 com o bevacizumab e 14,2 com o ranibizumab (P<0,001 para aflibercept vs bevacizumab, P=0,003 para aflibercept vs ranibizumab e P=0,21 para ranibizumab vs bevacizumab). Não houve diferenças significativas entre os grupos de estudo nas taxas de eventos adversos graves (P=0,40), hospitalização (P=0,51), morte (P=0,72) ou de eventos cardiovasculares maiores (P=0,56).
Concluiu-se que o aflibercept intravítreo, bevacizumab ou ranibizumab melhoram a visão em olhos com edema macular diabético, com envolvimento central da mácula, mas o efeito relativo depende da acuidade visualbasal. Quando a perda de acuidade visual inicial era leve, não houve diferenças aparentes, em média, entre os grupos de estudo. Em níveis piores de acuidade visual inicial, o aflibercept foi mais eficaz na melhoria da visão.
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