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quinta-feira, 5 de março de 2015

Associação da indústria farmacêutica leva ao ministro ideia de um "ITA dos biotecnológicos"

Crédito: Ascom/MCTI
ldo Rebelo recebeu representantes do Grupo FarmaBrasil, que apresentaram a ideia de uma instituição universitária para o setor nos moldes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

Instituição teria o objetivo de formar profissionais e gerar conhecimentos que possam ser transformados em novos produtos, disse o vice-presidente da entidade, Dante Alario.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, recebeu representantes do Grupo FarmaBrasil nesta quarta-feira (4). Executivos de empresas farmacêuticas que compõem a associação apresentaram a ideia de um "ITA de biotecnológicos", uma instituição universitária nos moldes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
"Seria um local gerador de profissionais capazes e conhecimentos que possam ser transformados em novos produtos – como a Embraer fez, transformando conhecimento gerado no ITA em aviões – para esse mercado, que responde hoje por 30% dos gastos do governo em medicamentos, com produtos totalmente importados", contou o vice-presidente da entidade, Dante Alario, que preside a Biolab. "Estamos investindo em quatro fábricas novas para substituir essas importações. Isso é novo para nós, e essa instituição de ensino e pesquisa viria preencher essa lacuna [em recursos humanos]."
Segundo Alario, o grupo também apresentou ao titular do MCTI o perfil da entidade e os números do setor. "Somos um grupo de empresas de capital nacional que fazem pesquisa, que investem em inovação tecnológica no seu parque fabril, muitas vezes para atender necessidades do governo [nas ações de saúde pública]. Mostramos o crescimento do setor farmacêutico industrial e o quanto temos investido. Há dez anos, havia uma empresa nacional entre as maiores do mercado brasileiro. Agora, são cinco ou seis", destacou.
O executivo pontuou que, em termos mundiais, o setor é o único na indústria a crescer "a mais de dois dígitos" (acima de 10% ao ano) e que a produção do País começa a se internacionalizar. "Está nesse momento exato, que chegou porque, com a política de inovação do governo, as indústrias obtiveram produtos novos, sob patente, portanto exclusivos", disse.
Fonte: MCTI


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