O laboratório nacional Libbs
deve inaugurar no segundo semestre de 2016 sua fábrica de medicamentos
biossimilares indicados para tratar câncer e doenças autoimunes, no seu
complexo industrial de Embu (Grande São Paulo). Os investimentos somam R$ 500
milhões, com financiamento do BNDES e Finep. Com receita de R$ 1,2 bilhão em
2014, a Libbs quer ampliar seu leque de produtos inovadores por meio de
parcerias no exterior, diz Alcebíades Athayde Júnior, presidente executivo da
empresa.
O ano de 2015 também será de
ajustes para a indústria farmacêutica?
Projetamos um crescimento de
receita em torno de 10% para este ano. O setor vai sentir mais pressão sobre os
custos, com reajustes salariais e dólar valorizado. As indústrias são dependentes
de importação de insumos e equipamentos.
Qual o caminho que a Libbs
busca para expansão de seus negócios?
Em nossa fábrica de
biossimilares, temos uma parceria com a Mabxience, braço de biotecnologia da
farmacêutica Chemo, de capital argentino, para transferência de tecnologia.
Além disso, estamos em fase de projeto executivo para construir outra unidade
voltada para a produção de medicamentos oncológicos orais, no complexo do Embu,
que deverá consumir investimento de R$ 92 milhões.
A Libbs tem planos para
parcerias internacionais, como outras farmacêuticas brasileiras têm feito?
Estamos trabalhando com
parcerias fora sim. Assinamos contrato de codesenvolvimento com a empresa BHV,
dos EUA, para o Remoglifozina (para diabetes), o que nos garante direitos
exclusivos da molécula para o Brasil e América Latina, Também temos contrato
com pesquisadores americanos, que estão desenvolvendo um medicamento inovador
para tratar pré-eclâmpsia.
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