Após consulta pública, o item 3.4 do Protocolo Clínico e
Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos foi
revisto e atualizado. O item trata do monitoramento laboratorial utilizando
contagem de CD4 e carga viral.
A
nova recomendação considera o uso racional do CD4 e reforça que, em pacientes
estáveis – em uso de terapia antirretroviral (TARV) e com carga viral
indetectável –, o foco do monitoramento laboratorial deve ser a detecção
precoce de falha virológica (quando há indicação de troca do medicamento
antirretroviral).
Baseada
em evidências científicas, a revisão foi amplamente discutida pelo Comitê
Assessor para Terapia Antirretroviral em Adultos Infectados pelo HIV – que
inclui representantes da academia, da sociedade civil e técnicos do Ministério
da Saúde.
CONDIÇÕES – De acordo com o item
atualizado, o exame de CD4 não deverá ser utilizado para o monitoramento
clínico de uma pessoa vivendo com HIV/aids quando todas as seguintes condições
estiverem presentes no paciente: se for assintomático; estiver em tratamento
antirretroviral (TARV); tiver carga viral indetectável; e houver apresentado
dois exames consecutivos – com intervalo mínimo de seis meses de um para o
outro – que atestam CD4 maior que 350 células/mm3.
A
nova recomendação não prevê o fim dos exames do CD4, mas reitera sua
importância crucial para o monitoramento clínico e laboratorial de pessoas
vivendo com HIV/aids (PVHA).
As
atualizações estão disponíveis em www.aids.gov.br/pcdt.
Fonte: Assessoria de Comunicação / Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Fonte: Assessoria de Comunicação / Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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