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terça-feira, 13 de outubro de 2015

CORTES NO PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR PREOCUPA REDE DA ABRAFARMA

Entidade quer discutir corte no Farmácia Popular com ministro da Saúde

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) pediu uma audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para discutir o corte R$ 578 milhões no programa.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) pediu uma audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para discutir o corte R$ 578 milhões no programa Farmácia Popular, proposto pelo governo no Orçamento de 2016, enviado ao Congresso Nacional.

Em 2014, segundo a entidade, mais de 22 milhões de brasileiros foram beneficiados, e o número de unidades de medicamentos comercializadas chegou a 58,8 milhões, contra oito milhões no primeiro ano (2007). Até o fim de 2015, a Abrafarma projeta que quase 25 milhões de usuários sejam contemplados pelo “Aqui tem Farmácia Popular”.

O programa oferece descontos de até 90% na rede conveniada de 35.400 farmácias privadas em todo o país. Mas essa parceria poderá acabar em dezembro deste ano. A lista dos produtos que deixarão de ser vendidos com abatimento — a partir de janeiro — é composta por 11 itens, incluindo fraldas geriátricas, com opções para os tratamentos de glaucoma, mal de Parkinson, osteoporose, rinite e colesterol.


De acordo com o jornal Extra, a reunião entre o governo e a entidade ainda não foi marcada. Segundo o Ministério da Saúde, 14 remédios — contra hipertensão, diabetes e asma, gratuitos — serão mantidos nas redes própria e privada do “Saúde Não Tem Preço” (braço do Farmácia Popular).

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