Seminário promovido pela Secretaria
da Mulher da Câmara discutiu os principais tipos de câncer entre as mulheres no
Brasil.
Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos
Deputados
Deputadas e senadoras participaram de
cerimônia de acendimento das luzes rosas do Congresso Nacional em homenagem ao
Outubro Rosa
A gerente da Divisão de Detecção
Precoce e Organização de Rede do Instituto Nacional de Câncer, Maria Beatriz
Kneipp Dias, assinalou nesta quarta-feira na Câmara que o Brasil ainda precisa
se organizar para dar um tratamento digno aos pacientes de câncer em todas as
regiões do País. Ela ressaltou que alguns aparelhos como os de radioterapia
estão em falta em vários estados. E declarou ainda que o SUS precisa
uniformizar o atendimento, principalmente nos municípios distantes e de difícil
acesso.
Maria Beatriz participou do seminário
promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara para
discutir os principais tipos de câncer entre as mulheres no Brasil. O objetivo
foi trazer informações sobre os desafios do câncer de mama e dos cânceres
ginecológicos; e questões prioritárias para a garantia da qualidade de vida
durante o tratamento.
Na visão da mediadora do debate,
deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) catarinense, a discussão dá visibilidade a
políticas de auxílio a pacientes que não estão sendo colocadas em prática.
"Nós precisamos tratar desse assunto com muita magnitude porque nós temos
a lei dos 60 dias, a lei que trata da garantia dos pacientes terem o seu
tratamento nesse prazo de 60 dias a partir do diagnóstico ou do seu laudo e a
gente sabe que no País isso não está acontecendo ainda, nós temos regiões onde
os pacientes já estão com o diagnóstico pronto e estão esperando há um ano a
sua cirurgia, a sua radioterapia, a sua quimioterapia.”
A deputada acrescentou um dos objetivos
do evento é chamar a atenção ainda mais para o problema, “para que possamos
garantir o acesso à população brasileira, usuária do Sistema Único de Saúde ou
não, os seus direitos com relação ao seu tratamento."
Carmen Zanotto disse que a situação
dos hospitais que atendem pacientes de câncer está sendo mapeada no País e o
Ministério da Saúde deve instalar 80 novos aparelhos de tratamento de
radioterapia em todas as unidades da federação.
O seminário aproveitou as comemorações do Outubro Rosa para debater não só as questões sobre o câncer de mama, que é o que mais mata no Brasil, mas também outros tipos de câncer que atingem as mulheres, como o de pulmão, o de colo do útero e o de intestino.
O seminário aproveitou as comemorações do Outubro Rosa para debater não só as questões sobre o câncer de mama, que é o que mais mata no Brasil, mas também outros tipos de câncer que atingem as mulheres, como o de pulmão, o de colo do útero e o de intestino.
Outubro rosa
Outubro é o mês de prevenção contra o câncer de mama. Nesse mês, várias entidades de saúde, do governo, entre outras, se mobilizam e fazem campanhas para conscientizar as mulheres e as famílias sobre a gravidade da doença, os meios para prevenir e suas consequências.
Outubro é o mês de prevenção contra o câncer de mama. Nesse mês, várias entidades de saúde, do governo, entre outras, se mobilizam e fazem campanhas para conscientizar as mulheres e as famílias sobre a gravidade da doença, os meios para prevenir e suas consequências.
O movimento iniciou-se na década de 1990,
nos Estados Unidos, e chegou ao Brasil em 2008, por iniciativa da Federação
Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mulher. Hoje, ele
é realizado em vários países alertando a população para a prevenção do câncer
de mama.
Reportagem - Ana Gabriela Braz
Edição - Regina Céli Assumpção
Edição - Regina Céli Assumpção
'Agência Câmara Notícias'
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