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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Ministro da Saúde apresenta prioridades de gestão a deputados

Ricardo Barros destacou a informatização de sistemas e ações de prevenção e promoção à saúde como as principais bandeiras de sua gestão
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu nesta quarta-feira (13), na Câmara dos Deputados, maior investimento em prevenção e promoção da saúde e assegurou a manutenção do programa Mais Médicos. Também apresentou as prioridades de sua gestão aos deputados, como a melhoria da gestão, informatização de sistemas, combate ao mosquito Aedes aegypti e fortalecimento do complexo industrial da saúde. Barros participou de audiência conjunta das comissões de Defesa do Consumidor, Seguridade Social e Família e Fiscalização Financeira e Controle.
“Melhor do que ser muito bem atendido em um posto de saúde é não precisar ir até um. Se nós conseguirmos controlar, por exemplo, os comportamentos de risco, como sedentarismo, obesidade, alcoolismo e tabagismo, teremos avanços significativos no atendimento à saúde dos brasileiros; e reduziremos a demanda nos serviços de saúde”, avaliou. Por outro lado, Barros também defendeu maior resolutividade na atenção básica, o que refletirá em maior capacidade de atendimento nos demais serviços.
Na semana passada, o ministro Ricardo Barros assinou portaria com diretrizes para promoção da alimentação saudável nas unidades do Ministério da Saúde em todo o país. A proposta é estender essas regras aos demais órgãos e entidades da administração direta federal. O ministro informou aos parlamentares que tem buscado aplicar ainda a proposta às escolas públicas e privadas.
O ministro da Saúde também garantiu aos deputados a manutenção do programa Mais Médicos. “Haverá prioridade para brasileiros. Nas últimas duas chamadas, só brasileiros foram inscritos no programa. Hoje, metade dos municípios brasileiros só têm médicos do programa Mais Médicos. É uma grande prioridade do governo”, afirmou.
Sobre o orçamento da saúde para este ano, Barros lembrou que conseguiu a recomposição de R$ 5,6 bilhões que haviam sido contingenciados para honrar com compromissos assumidos em 2016, especialmente na área de urgência e emergência junto a estados e municípios. No momento, segundo o ministro, a meta é fazer mais com os recursos já disponíveis. “A primeira prioridade é informatizar, e ter informação para fazer planejamento e gestão. A informação é inimiga da fraude. Transparência e eficiência são os meus preceitos constitucionais preferidos e é com eles que vamos atuar. Quero saber online como é investido cada centavo público na saúde dos brasileiros. É possível fazer mais com o mesmo recurso melhorando a gestão”, afirmou o ministro.
Por Amanda Costa, da Agência Saúde

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