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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Novo relatório da OMS atualiza para 61 o número de países com circulação do vírus zika

A Organização Mundial da Saúde divulgou nesta quinta-feira (30) o novorelatório de situação sobre zika, microcefalia e Síndrome de Guillain-Barré. De acordo com a nova avaliação, até o dia 29 de junho, 61 países e territórios continuam a notificar a transmissão do vírus zika por mosquitos. Dez países reportaram evidências de transmissão de pessoa para pessoa, provavelmente por via sexual (Argentina, Canadá, Chile, Peru, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Portugal e Nova Zelândia).

Até esta data, 13 países e territórios também notificaram casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos potencialmente associados ao vírus zika ou sugestivos de infecção congênita (Brasil, Cabo Verde, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Polinésia Francesa, Ilhas Marshall, Panamá, Martinica, Porto Rico, Eslovênia, Espanha e Estados Unidos). Três deles informaram casos de microcefalia em bebês cujas mães possuem histórico recente de viagens para países afetados pela epidemia na América Latina.

No contexto de circulação do vírus zika, 14 países e territórios em todo o mundo registraram um aumento na incidência da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) e/ou confirmação laboratorial de casos da doença relacionados à infecção pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes. Com base nas pesquisas realizadas até 29 de junho, há consenso científico de que o zika é uma das causas de microcefalia e SGB.

O vírus zika continua a se propagar geograficamente para áreas onde os vetores estão presentes. Embora em alguns países o número de casos de infecção pelo vírus tenha diminuído, ou em algumas regiões desses países, a vigilância tem que permanecer elevada. Com base nas evidências disponíveis, a OMS não enxerga um declínio geral na epidemia.

Resposta da OMS
Quadrode Resposta Estratégico e Plano de Operações Conjuntas, lançado em fevereiro deste ano pela OMS, engloba ações como vigilância, preparação para resposta e pesquisa. As principais intervenções de resposta previstas no documento são comunicação de risco junto à comunidade e promoção de engajamento, controle de vetores e proteção individual contra mosquitos e cuidados para pessoas afetadas pelo vírus zika e suas consequências.



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