Todas as 77 delações feitas
por executivos da Odebrecht no processo da operação "lava jato"
foram homologadas nesta segunda-feira (30/1) pela presidente do Supremo
Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia. A documentação segue ainda nesta
segunda para a Procuradoria-Geral da República.
Após a morte do ministro
relator da "lava jato" Teori Zavascki, a presidente doi ST,
Cármen Lúcia, autorizou os juízes auxiliares continuarem o processo.
Depois da morte do ministro
Teori Zavascki, relator da "lava jato" no Supremo, o andamento das
homologações foi interrompido. Os trabalhos foram retomados no último dia 24 de
janeiro, quando a ministra Cármen Lúcia autorizou os juízes auxiliares de Teori a
retomarem os procedimentos formais.
Teori já havia autorizado que
seus juízes auxiliares começassem a ouvir os delatores para saber se eles
prestaram de livre e espontânea vontade as informações que constam nos mais de
800 depoimentos colhidos pelo Ministério Público Federal. Um dos últimos
depoimentos foi o do empresário Marcelo Odebrecht.
O vazamento de um trecho da
delação de Cláudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht, foi o bastante para
estremecer o governo, levando o assessor especial do presidente Michel Temer, o
advogado José Yunes, a pedir demissão, depois de ser citado pelo delator. Além
disso, o trecho da delação publicado pela imprensa também gerou insegurança em relação a leis e medidas
provisórias aprovadas pelo governo à época — que já se tornaram alvos de ações no Supremo.
O trabalho é grande: uma
estimativa de um ministro do Supremo é de que as 77 delações geraram por volta
de 800 anexos ao processo. Com informações da Assessoria de
Imprensa do STF
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