Por maioria simples de votos,
com a presença da maioria absoluta dos senadores (41), o Senado elege na
próxima quarta-feira (1º) seu novo presidente.
A eleição ocorre em reunião
preparatória marcada para as 16h, no Plenário da Casa e será comandada pelo
atual presidente, Renan Calheiros.
Os candidatos ao cargo de
presidente podem se apresentar previamente ou apenas no momento da sessão. As
candidaturas podem ser formalizadas por ofício encaminhado à Mesa antes da
sessão, manifestação oral antes da votação, indicação de bancada ou de forma
avulsa, por um senador independente.
Em caso de candidatura única,
a votação, secreta, se dá no painel eletrônico do Senado. Para disputas com
mais de um candidato há duas opções: utilizar a urna eletrônica, como ocorre
nas comissões da Casa; ou cédulas de papel, com os nomes de todos os
postulantes à vaga.
Neste caso, cada senador
recebe uma cédula de votação, devidamente rubricada pelo presidente, marca seu
escolhido e deposita a cédula na urna de votações.
Para dar início à eleição é
necessária a presença de 41 senadores em Plenário. Ao longo do processo de
votação não há possibilidade de discursos ou apartes, a não ser para intervenções
relacionadas ao assunto ou para que os próprios candidatos defendam suas
candidaturas.
Maior bancada
Tradicionalmente, o partido
com a maior bancada fica com a presidência da Casa, mas são comuns candidaturas
alternativas. Nas últimas quatro eleições, por exemplo, o indicado do
PMDB, que contava e ainda conta com o maior número de senadores, saiu vencedor.
Em 2015, Renan Calheiros
(PMDB-AL) venceu a disputa contra o ex-senador Luiz Henrique, também do PMDB.
Seu colega de partido se lançou na disputa com apoio do DEM, do PSDB e de
outras legendas.
Dois anos antes, Renan foi
eleito ao derrotar o então senador Pedro Taques (PDT-MT).
Em 2011, José Sarney (PMDB-AP)
saiu vencedor no pleito contra Randolfe Rodrigues (REDE-AP), então no
PSOL. Sarney era o presidente em exercício da Casa e vinha de uma
vitória em 2009 contra Tião Viana, do PT.
Edilson Rodrigues/Agência
Senado
0 comentários:
Postar um comentário