Cooperação entre UNOPS e Mato
Grosso contribuiu para economia de mais de 2,9 milhões de reais para o estado.
Foto: Pixabay
O Escritório das Nações Unidas
de Serviços para Projetos (UNOPS) apoiou a Secretaria de Estado de Saúde do
Mato Grosso (SES-MT) na normalização do abastecimento de medicamentos,
reduzindo os gastos do estado nessa área em mais de 2,9 milhões de reais.
A iniciativa ocorreu como
parte do projeto Rede Cidade da Saúde e envolveu os medicamentos do Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), estratégia para a garantia do
acesso a medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).
A retomada da produção da
Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade/Alto Custo (APACs)
possibilitou garantir o acesso aos pacientes que necessitam dos medicamentos.
Os remédios em questão são
usados para tratar mais de 70 patologias de acordo com protocolos clínicos e
diretrizes terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde. Exemplos são
medicamentos para Alzheimer, Parkinson, artrite reumatoide, esquizofrenia,
doença de Crohn, hepatites virais, esclerose múltipla, esclerose lateral
amiotrófica, distúrbios de crescimento, além de pacientes em hemodiálise e/ou
transplantados, entre outros.
Segundo o UNOPS, o projeto
colabora para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da
Agenda 2030, uma vez que a compra de medicamentos contribui diretamente para
assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos.
O preenchimento correto e
regular das APACs permitiu que o estado recebesse os medicamentos
disponibilizados pelo Ministério da Saúde, assim como o reembolso daqueles
adquiridos pelo governo estadual, de acordo com o especialista em assistência
farmacêutica do UNOPS, Suetônio Queiroz.
Dessa maneira, a SES-MT recebe
recursos federais, a partir deste envio do histórico de dispensações,
economizando recursos estaduais e garantindo que o medicamento fosse
disponibilizado para quem precisa.
Siriana Maria da Silva,
secretária adjunta dos Serviços de Saúde, observa que, além do ganho
financeiro, a reorganização da situação das autorizações foi importante para
prestar um serviço mais eficiente aos pacientes.
A retomada da produção de
APACs também contribuiu para evitar a perda de medicamentos, o que não era
priorizado durante a gestão da empresa terceirizada. “Não teve perda este mês
(de março)”, comemorou a farmacêutica responsável pelo Centro Estadual de
Abastecimento e Distribuição de Insumos de Saúde (CEADIS), Rose Leite.
Atualmente, a equipe
responsável pelas autorizações já produz, em média, mais APACs que a empresa
terceirizada produzia, gerando um ganho financeiro para o estado.
Fonte: nacoesunidas.org
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