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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

ABPI discute adesão brasileira ao Protocolo de Madri


A possível adesão do Brasil ao Protocolo de Madri foi tema de debate no segundo dia do Congresso da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), realizado até o dia 21 de agosto, em São Paulo.

Durante a discussão, o chefe do escritório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) no Brasil, José Graça Aranha, apresentou as vantagens do Protocolo: simplificação, economia e administração da marca facilitada.

O representante da OMPI destacou ainda que o Sistema de Madri inclui 117 países que representam cerca de 80% do comércio global. Entre os mais de 206 mil titulares de marcas do sistema, 79% têm apenas uma ou duas marcas.

Por sua vez, o diretor de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas do INPI, André Balloussier, destacou que  o prazo de exame de marcas atualmente é de 18 meses, com previsão de chegar a 12 meses até o fim do ano. O diretor também explicou as adaptações que estão sendo realizadas no INPI para o Protocolo e esclareceu algumas dúvidas técnicas sobre o funcionamento do sistema.

Além disso, foi ressaltado que o alinhamento entre direitos e obrigações no Protocolo não será problema para a adesão brasileira.

Já o secretário de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Rafael Moreira, ressaltou a previsão de concluir a adesão ao Protocolo de Madri ainda este ano e acrescentou que o Ministério irá avançar também na adesão ao

Tratado de Budapeste, relativo ao reconhecimento do depósito de micro organismos para processos de patentes.

Por sua vez, o especialista colombiano Juan Carlos Cuesta apresentou a experiência de seu país com o Protocolo de Madri e projetou que, no caso brasileiro, a estimativa é de crescimento de 3% no número de pedidos de marcas e de receita adicional em torno de 1,3 milhão de dólares para o INPI.

INPI


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