Saúde pública do estado de São Paulo
A apresentação dos planos para a Saúde de 2015 a 2018 no Estado de São
Paulo, como serão estruturados os investimentos nos hospitais públicos e
filantrópicos, e quais são os dados importantes para o planejamento atual
e futuro das empresas, hospitais e municípios, fizeram parte da pauta do
encontro do Secretário de Estado de Saúde – David Uip com empresários na FIESP
no último dia 29.
Dentre os vários temas tratados o Secretário falou da vacina contra
dengue, dizendo que a vacina pode ser produzida por empresas privadas, diz
secretário da Saúde de São Paulo
Duas vacinas contra a dengue estão em
fase de estudos, mas nenhuma deve ficar pronta no próximo ano, afirmou nesta
segunda-feira (29/6) o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, David Uip.
Uma, desenvolvida por um laboratório multinacional, já encerrou a fase três de
testes e está sob estudo da Anvisa. A outra, desenvolvida pelo Instituto
Butantan, passou da fase dois de testes e também aguarda liberação da Anvisa
para a próxima etapa.
“Estamos prontos para fazer um estudo
nacional com 17 mil voluntários, sendo dois terços sorteados e outro terço
placebo”, disse Uip após se reunir com empresários do setor de saúde na sede da
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Ele reiterou, no entanto, que vai
levar tempo para que as vacinas possam ser oferecidas a população. “É um estudo
de cinco anos, que é reavaliado a cada seis meses.”
Uip afirmou ainda que há
possibilidade de o setor privado fabricar a vacina que está sendo desenvolvida
pelo Instituto Butantan.
“Estamos discutindo com a iniciativa
privada a parceria e escolhendo formas de viabilizar esse projeto. O Butantan
tem a proposta também de fazer com sua fábrica, temos que interagir para ver
qual a melhor proposta. Se o Butantan tem competência ou não, ou se há uma proposta
da iniciativa privada melhor, a decisão final é do governador”, afirmou.
Para o coordenador titular do Comitê
de Biotecnologia (BioBrasil) da Fiesp, Ruy Baummer, a fabricação da vacina deve
ficar a cargo do setor privado.
“O custo da pesquisa é muito grande.
Dificilmente, no Brasil, tem empresas com recurso para fazer pesquisa. Por
outro lado, o que a indústria faz é dar eficiência à produção.”
Alice Assunção, Agência Indusnet
Fiesp, Foto: Helcio Nagamine/Fiesp
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