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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mal congênito não deverá ter restrição em plano médico

A Comissão de Assuntos So- ciais (CAS) aprovou ontem um projeto que proíbe os planos de saúde de caracterizar doenças e malformações congênitas como “doença preexistente” e torna obrigatórias a funda- mentação e a comunicação, por escrito, de qualquer negativa de cobertura sob essa justificativa.

De acordo com o autor, Vicentinho Alves (PR-TO), as pessoas com malformações congênitas (alterações de desenvolvimento de órgãos e tecidos presentes ao nascimento) são frequentemente discriminadas nos planos de saúde, sendo a alegação mais comum a de preexistência da doença para a negativa de tratamento. Os procedimentos não seriam autorizados porque as doenças acometem os pacientes antes da adesão ao plano.

O PLS 544/2013 recebeu substitutivo de Waldemir Moka (PMDB-MS). Para o relator, é até compreensível que as operadoras resistam a cobrir despesas com doenças preexistentes, a fim de evitar a chamada seleção adversa na contratação de planos de saúde, mesma lógica que lhes permite instituir prazos de carência nos contratos. No entanto, incluir malformações congênitas no conceito de doença preexistente para fins de exclusão de cobertura securitária é inaceitável:

— Afinal, não há como o segurado aderir ao plano antes mesmo de nascer.
Eduardo Amorim (PSC-SE) afirmou ser “muito cômodo” para os planos fazerem essa exclusão e disse que a proposta aprovada fará justiça.

Ana Amélia e Waldemir Moka na reunião da Comissão de Assuntos Sociais 


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