Para
lembrar importância de combate aos criadouros, a Sala Nacional de Coordenação e
Controle realizou uma série de reuniões nessa semana com os gestores locais
Dando
continuidade às ações de enfrentamento às doenças transmitidas pelo Aedes
aegypti, a Sala Nacional de Coordenação e Controle concluiu, nesta sexta-feira
(6), o primeiro ciclo de videoconferências de 2017 com as salas estaduais, para
dialogar sobre as atividades realizadas nos estados e municípios. As reuniões
ocorrem quinzenalmente e têm como objetivo avaliar e orientar sobre as ações em
curso, como a distribuição de larvicidas, o andamento das visitas domiciliares
e a capacitação de agentes, por exemplo. Além das ações de prevenção e combate
ao mosquito, as videoconferências servem para informar aos novos gestores, que
estão assumindo, sobre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde em
conjunto com os estados e municípios.
A
Sala Nacional de Coordenação e Controle foi criada pelo Ministério da Saúde em
dezembro de 2015, logo após ser decretada a Situação de Emergência em Saúde
Pública de Importância Nacional por conta do vírus Zika e sua associação com os
casos de microcefalia. Também foram implantadas salas estaduais nas 27 Unidades
da Federação, além de 2.027 salas municipais.
Desde
o lançamento da campanha nacional de combate ao mosquito, em novembro do ano
passado, ficou definido que toda sexta-feira é dia de mobilização para
eliminação de focos e possíveis criadouros de larvas. Essa estratégia faz parte
da conscientização de toda a população para a importância de manter os
ambientes limpos durante todo o ano e assim evitar o nascimento dos mosquitos e
a transmissão da dengue, Zika e chikungunya.
CAMPANHA
- Durante o verão, o governo federal tem intensificado a atuação contra
o Aedes aegypti. As iniciativas incluem campanha publicitária em TV,
rádio, internet e outros meios; distribuição de testes rápidos de Zika;
campanhas educativas; mutirões de faxina; etc. No início de dezembro, foi
realizado o dia Nacional de Combate ao Mosquito, com ações integradas e
simultâneas em todas as capitais do País, em articulação com prefeituras,
governos estaduais e população. Ministros de Estado, militares das Forças
Armadas, agentes de saúde e de defesa civil visitaram residências, escolas,
órgãos públicos, canteiros de obras e outros locais para conscientizar a
população sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes
aegytpi. A campanha continua com ações locais, reforçando as medidas de
prevenção e combate ao mosquito, que são permanentes e contínuas.
Com
a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de
malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, o Ministério da Saúde
tem tratado o tema como prioridade. O governo federal mobilizou os órgãos
federais para atuar conjuntamente, além de contar com a participação dos
governos estaduais e municipais. Vale ressaltar que o Brasil tem um programa
permanente de prevenção e controle do mosquito, com ações compartilhadas entre
União, estados e municípios, durante todo o ano.
DADOS – O
Brasil registrou, até 10 de dezembro, 211.770 casos prováveis de Zika, o que
representa uma taxa de incidência de 103,6 casos a cada 100 mil habitantes.
Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, seis óbitos por vírus Zika no
país. Em relação à dengue, foram notificados 1.487.673 casos e 906 mortes.
Também entre janeiro e 10 de dezembro, o Ministério da Saúde registrou 263.598
casos prováveis de chikungunya e 159 óbitos pela doença.
Desde
a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de
malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, o Ministério da Saúde
tem tratado o tema como prioridade, adotando medidas emergenciais, que estão
sendo colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito.
Vale ressaltar que o Brasil tem um programa permanente de prevenção e controle
do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios,
durante todo o ano.
Por
Camila Bogaz, da Agência Saúde
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