Em audiência pública da Comissão do
Esporte, especialistas defenderam a prática esportiva para auxiliar na
prevenção e no tratamento do diabetes.
A coordenadora do projeto Pé
Diabético, Luisiana de Ávila Santana, ressaltou a necessidade de exercícios
físicos variados e constantes.
"Antigamente mostravam muito
exercício aeróbico, que era caminhada, corrida. Hoje já vem mostrando que o
exercício de força também ajuda a diminuir o índice glicêmico. Acho que já vem
há um grande tempo que a comunidade científica fala que ele tem que unir as
duas coisas. E não só o aeróbico. Tem muito diabético que fala ‘dou minha
caminhadinha’, ótimo, que boa a iniciativa, mas precisamos fazer um pouco
mais."
O conselheiro do Conselho Federal de
Educação Física Marino Tessari defendeu a realização de práticas esportivas
regulares.
"A parte da atividade física e
do esporte são necessárias desde a infância e a adolescência e adultos e
idosos. E todos devem ter essa prática para que ela surta os efeitos principais
nessa questão da diabetes."
O deputado Ezequiel Teixeira
(Pode-RJ), presidente da comissão e autor do requerimento que solicitou o
debate, destacou a importância do evento.
"Falamos também sobre o tripé
nutrição, medicamento e exercício físico. Então, a ideia é justamente trazer ao
debate para ajudar o desenvolvimento do esporte, principalmente das pessoas que
são acometidas por essa enfermidade, que é ruim, eu sei que é ruim, porque tive
um pai diabético, que sofreu muito com essa enfermidade."
O diabetes é uma doença considerada
silenciosa e os sintomas podem ser confundidos com outras doenças. Os mais
comuns são inchaço, perda de sono, falta de apetite, dor de estômago, fraqueza
e dificuldade de concentração. Geralmente, no entanto, os sinais só aparecem
quando o quadro está mais grave. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes
mostram que há mais de 12 milhões de pessoas com a doença no Brasil.
Reportagem - Luiz Gustavo Xavier
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