As
cúpulas do Congresso estão iluminadas na cor laranja, até 31 de agosto, a
pedido da Associação Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME). Em 30 de agosto é
celebrado o Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, data
estabelecida pela Lei 11.303, de 2006. Segundo Giulia Gamba, da equipe
de comunicação da AME, essa data é essencial para conferir visibilidade à
doença neurológica que afeta 40 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões em todo o
planeta.
—
Entre as ações que acontecerão nesse mês, a iluminação [do Congresso]
evidenciará a causa e repercutirá em uma ampla dimensão de alcance e
conscientização das pessoas em prol da Esclerose Múltipla — afirma.
A
AME é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2012, que tem a missão de
compartilhar informação de qualidade sobre a esclerose múltipla (EM) de forma
gratuita e acessível, segundo informações disponíveis no site da associação.
— A
AME nasceu para tornar a vida das pessoas com EM melhor. Desde sempre defende
que informação é o melhor remédio, e se dedica a ajudar no diagnóstico precoce,
conscientizar sobre os sintomas e sobre a realidade de quem vive com a EM —
explica Giulia Gamba.
Esclerose múltipla
A
esclerose múltipla é a doença neurológica que mais afeta jovens adultos no
mundo, sendo que a média de idade em que as pessoas são diagnosticadas é de 30
anos. A enfermidade acomete mais mulheres, em uma proporção de duas mulheres
para cada homem diagnosticado.
Trata-se
de uma doença que afeta o sistema nervoso (cérebro e medula), e, com isso, pode
atingir diversas funções ligadas ao trânsito de informações dos neurônios para
o resto do corpo. Quando esse caminho é prejudicado pelas lesões da EM, essas
informações se dissipam. Consequentemente, surgem diversos sintomas, e os mais
comuns são: formigamento, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio, sexuais,
no trato urinário e cognitivos. Em 85% dos casos, a EM é diagnosticada depois
de uma síndrome clinicamente isolada (CIS).
Agência
Senado


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