O envenenamento por mordeduras
de animais peçonhentos é um grave problema de saúde pública na América Latina.
As sequelas e incapacidades
causadas sobretudo por acidentes ofídicos, além de representarem um problema de
saúde, têm implicações sociais e econômicas devido à incapacidade dos pacientes
acometidos de continuarem trabalhando.
Estima-se que 57.500 casos de
acidentes ofídicos ocorram a cada ano nas Américas. Quanto ao
envenenamento por escorpião, o número de casos é maior, pois somente o Brasil e
o México registram aproximadamente 120 mil e 300 mil casos por ano,
respectivamente.
O que a OPAS faz
Reconhecendo o impacto das
intoxicações em grupos populacionais vulneráveis, a OMS preparou uma estratégia
global para a prevenção e controle das intoxicações ofídicas. A OPAS, por
meio do PANAFTOSA, assumiu a coordenação dessas ações nas Américas, com o
objetivo de apoiar os governos nacionais.
Em 2019, foi criada uma rede
de cooperação de laboratórios públicos fabricantes de soros antivenenos na América
Latina (RELAPA) sob a coordenação do PANAFTOSA. A rede visa fortalecer
esses laboratórios e aumentar a disponibilidade e acessibilidade de soros
eficazes e seguros em toda a Região, além de promover a cooperação e a troca de
informações entre os laboratórios da rede.
O que PANAFTOSA faz
PANAFTOSA-OPAS/OMS, por meio
de sua unidade técnica de Zoonoses, apóia os países da Região das Américas e do
Caribe prestando cooperação técnica e científica e apoiando-os no
desenvolvimento e fortalecimento de programas de controle e erradicação das
principais zoonoses que afetam saúde humana.
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