A Fiocruz, por meio do
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), recebeu da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na última quarta-feira (28/9), o
registro definitivo do segundo kit para diagnóstico de monkeypox. O produto desenvolvido
detecta as regiões genômicas Monkeypox geral (MPXV) e África Ocidental (WA),
além de possuir controle interno (CI), representado por uma região do gene
constitutivo humano – RNAseP (RP), que atesta a qualidade da reação. O kit se
destina, adicionalmente, à vigilância epidemiológica através da identificação
da cepa WA circulante. Com isso, o Instituto passa a ser o único detentor de
dois registros de produtos que diagnosticam a doença, totalmente produzidos no
país.
A utilização do Kit Molecular Monkeypox Bio-Manguinhos/Fiocruz permite atender demandas específicas para o monitoramento epidemiológico da doença (foto: Bernardo Portella, Bio-Manguinhos/Fiocruz)
Assim como o Kit Molecular
Multiplex OPV/MPXV/VZV/RP, aprovado em 20 de setembro, esse foi desenvolvido a
partir das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a
identificação do material genético (DNA) do vírus potencialmente presente em
amostras clínicas de material coletado das erupções cutâneas (pústulas) ou
tecido de lesão de pele (crosta de lesão) do indivíduo com suspeita de
infecção.
A utilização do Kit Molecular
Monkeypox (MPXV) Bio-Manguinhos/Fiocruz permite atender demandas específicas
para o monitoramento epidemiológico da doença, além de fornecer subsídios que
apoiam a definição de estratégias mais eficazes e objetivas no enfrentamento da
infecção provocada pelo vírus, agilizando a tomada de decisão pelos gestores de
saúde pública.
Bio-Manguinhos/Fiocruz está preparado para atender a possíveis demandas do Ministério da Saúde com os kits registrados, considerando o tempo de produção e controle de qualidade. A distribuição e possibilidade de oferta para os estados será definida conforme a estratégia a ser adotada pela pasta.
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