O secretário de Desenvolvimento da
Produção do MDIC, Carlos Gadelha, presidiu nesta quinta-feira (3), a 9ª Reunião
MDIC-METI de Promoção Comercial, Investimento e Cooperação Industrial,
realizada no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC), em Brasília.
"O Brasil é a sétima maior
economia mundial. O trabalho do MDIC é colaborar para que este protagonismo se
conserve e evolua. Estamos empenhados em fortalecer e promover o comércio
exterior brasileiro e a atração de investimentos produtivos", disse o
secretário, na abertura do encontro. A delegação japonesa, formada por 52
pessoas, foi chefiada pelo diretor-geral de Política Comercial do Ministério de
Economia, Comércio e Indústria (METI), Koichi Akaishi.
Durante a reunião, a delegação
japonesa e os representantes do governo brasileiro trocaram informações e
discutiram oportunidades de estabelecer novas parcerias em diversos setores
como: mineração; agricultura; automotivo; resíduos sólidos; equipamentos
médicos; higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, entre outros.
Da pauta bilateral, também constavam
assuntos como: atração de investimentos, estabelecimento de canais para solução
de controvérsias, acordo de investimentos, e participação nas próximas
concessões do Programa de Investimento em Logística (PIL), do governo
brasileiro.
"O MDIC busca coordenar a agenda
de promoção da competitividade para articular ações voltadas ao desenvolvimento
produtivo, inovação e à promoção do comércio exterior, por meio do Plano
Nacional de Exportações e da formulação de uma nova Política Industrial. Também
buscaremos o fortalecimento do setor de comércio e serviços de forma integrada.
Nesse contexto, é fundamental consolidarmos nossa parceria com o Japão",
disse Gadelha.
Intercâmbio comercial
Em 2014, o Japão foi o 5º principal destino
das exportações brasileiras (3% do total Brasil) e o 9° mercado de origem de
nossas importações. A corrente de comércio bilateral foi de US$ 12,6 bilhões, sendo
US$ 6,7 bilhões em vendas brasileiras e US$ 5,9 bilhões em importações
brasileiras do Japão, com superávit de US$ 860 milhões para o Brasil. Nossas
exportações foram 70% de produtos básicos e 13 % de produtos industrializados.
O Brasil vende para o mercado japonês, principalmente, minério de ferro e seus
concentrados (36,4%); carne de frango congelada, fresca ou refrigerada (16%),
café cru, em grão (7,3%) e alumínio em bruto (6,6%). Das compras feitas no
mercado japonês, 99,8% são produtos industrializados, principalmente: partes e
peças para automóveis e tratores (9,9%) e automóveis de passageiros (7,1%),
além de instrumentos e aparelhos de medida e verificação (4,6%).
Investimentos japoneses
Existem cerca de 250 empresas japonesas em
atividade no Brasil, em áreas como mineração, siderurgia, indústria automotiva,
eletroeletrônicos, papel e celulose, agronegócio, químicos e plásticos. De
acordo com dados do Banco Central, nos seis primeiros meses deste ano o Japão
ocupou o 5º lugar no ranking das economias que mais investiram no Brasil, na
modalidade participação no capital. De janeiro a junho, os investimentos
japoneses chegaram a US$ 1,4 bilhão.
Fonte: MDIC
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