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terça-feira, 2 de maio de 2017

L-ASPARAGINASE , medicamento contra o câncer , laudos entre laboratórios LNBio e BOLDRINI SÃO CONTRADITÓRIOS

O Sobre Ministério da Saúde esclarece a reportagem do Fantástico relacionada a qualidade do medicamento L-asparaginase adquirido pela pasta Informa que:

O teste realizado pelo Laboratório de Espectrometria de Massas, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) reforça que o medicamento adquirido pelo Ministério da Saúde, Leuginase, é asparaginase, transcrevemos as conclusões, como segue:
Sobre os dados obtidos em suas instalações, o LNBio declara que:
(i)                  são preliminares e não conclusivos;
(ii)                não investigam a eficácia e os efeitos decorrentes da utilização das amostras avaliadas;
(iii)              são decorrentes de análises realizadas em réplicas técnicas das amostras do Centro Infantil Boldrini;
(iv)              referem-se, única e exclusivamente, à identificação e à quantificação relativa dos peptídeos presentes nas amostras analisadas; e, por fim,
(v)                são insuficientes para comprovação estatística de diferenças quantitativas entre as amostras.

Ressalta-se, ainda, que o LNBio não possui certificação para emitir laudos técnicos periciais.

O laudo é assinado pelo Diretor do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio)/ Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Kleber Franchini


O laudo desqualifica a informação veiculada pela reportagem em programa anterior afirmando que o produto é sintético.

O Ministério da Saúde coloca sob suspeita as amostras que o Centro Infantil Boldrini colocou em análise, pois sem base concreta, antes de qualquer análise, mostra a clara intenção da entidade em desqualificar o produto adquirido pela pasta. Observe-se seguintes notas do laudo seguidas das informações do MS:

1 - LNBio afirma em seu relatório  que os dados apresentados pela amostra “são preliminares e não conclusivos”. Ainda, deixa mais evidente a má fé do Centro Infantil Boldrini ao certificar que os dados obtidos “são insuficientes para comprovação estatística de diferenças quantitativas entre as amostras”. A comparação sugerida, portanto, não é possível.

2 - A comparação de referência que a reportagem afirma ser utilizada pelo centro, segundo o Fantástico, é com  medicamento Aginase que também não possui estudos clínicos próprios. É contraditório, ao longo da série de reportagens, questionar a necessidade de tais pesquisas para o produto fornecido pelo MS, a Leuginase, quando o medicamento indicado como referência Aginase utilizado nos pacientes, também, não tem estudos clínicos.

3 – É característica de um produto biológico apresentar traços de proteínas. Isso, no entanto, não indica que esses elementos são prejudiciais aos pacientes. A interpretação da análise pelo Centro Boldrini induz erro na conclusão precipitada, já que os resultados são preliminares e não conclusivos.

Teste sobre a qualidade do medicamento adquirido pelo Ministério da Saúde está sendo realizado pelo INCQS, instalado na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Os dados preliminares mostram que o medicamento é biológico e tem ação enzimática na degradação da asparagina.

Onze estados (AM, BA, GO, MA, PA, PE, PI, RJ, RO, RR e SP) já estão utilizando o medicamento Leuginase. Na farmacovigilância –  acompanhamento junto a essas unidades —, até o momento, não houve nenhum efeito diferente do esperado pela literatura disponível.

A compra do medicamento cumpriu exigências da lei de licitações e não sofreu impugnações.

O Ministério da Saúde tem se colocado a disposição da produção do Fantástico para todos os esclarecimentos.

No entanto, sente-se obrigado, mais uma vez, a distribuir nota de esclarecimento para, de forma transparente, apresentar todos os argumentos sobre o assunto.

Com base na nota distribuída pelo MS


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