A
vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 9 de junho. Para que a
população entenda melhor a vacinação contra a gripe, o Programa Nacional de
Imunizações (PNI) preparou uma série de perguntas e respostas que podem ajudar
a esclarecer dúvidas importantes.
Vou
ficar gripado (a) após me vacinar?
Não.
A vacina contra a influenza (gripe) é inativada, contendo vírus mortos,
fracionados ou em subunidades não podendo, portanto, causar gripe. Quadros
respiratórios simultâneos podem ocorrer sem relação causa-efeito com a vacina.
A
vacina contra a gripe causa algum efeito colateral?
A
vacina usada na campanha contra a gripe é segura e bem tolerada. Em alguns
casos podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento.
Além disso, as pessoas que não tiveram contato anterior com os antígenos –
substâncias que provocam a formação de anticorpos específicos – podem
apresentar mal-estar, mialgia ou febre. Todas estas ocorrências tendem a
desaparecer em 48 horas.
Por
que nem todo mundo recebe vacina gratuitamente?
A
Campanha Nacional de Vacinação será realizada com definição de grupos
prioritários para receber a vacina. O objetivo da estratégia de vacinação é
reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das
infecções pelo vírus da influenza, na população alvo para a vacinação.
Nesta
campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as
crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11
meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os
trabalhadores da saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças
crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a
população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Também
serão incluídos para a vacinação, neste ano, os professores das escolas
públicas e privadas. O público alvo, portanto, representará aproximadamente 60
milhões de pessoas. A meta é vacinar, pelo menos, 90% dos grupos elegíveis para
a vacinação.
Os
grupos prioritários são recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e
fazem parte da estratégia do Ministério da Saúde.
O
que são grupos prioritários?
São grupos que estão vulneráveis a contrair a gripe e desenvolver complicações, como pneumonia e até mesmo o óbito.
São grupos que estão vulneráveis a contrair a gripe e desenvolver complicações, como pneumonia e até mesmo o óbito.
Qual
o critério de escolha dos públicos-alvo?
São estabelecidas prioridades para vacinação, tanto na rotina quanto em campanhas, que são definidas com a participação das associações e instituições da comunidade científica e de profissionais, no âmbito do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações. Depreende-se daí, a decisão por incluir um imunobiológico no calendário básico de vacinação do país, e vacinar um grupo ou segmento da população. O Ministério da Saúde considera para a sua decisão, uma multiplicidade de fatores que influenciam a transmissão da doença e dos seus efeitos, tomando como base os seguintes critérios:
São estabelecidas prioridades para vacinação, tanto na rotina quanto em campanhas, que são definidas com a participação das associações e instituições da comunidade científica e de profissionais, no âmbito do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações. Depreende-se daí, a decisão por incluir um imunobiológico no calendário básico de vacinação do país, e vacinar um grupo ou segmento da população. O Ministério da Saúde considera para a sua decisão, uma multiplicidade de fatores que influenciam a transmissão da doença e dos seus efeitos, tomando como base os seguintes critérios:
a.
A situação epidemiológica nacional da influenza, tendo como referencial a
análise das ocorrências nas 26 unidades federadas, Distrito Federal e grandes
regiões referentes aos grupos mais afetados, frequência e proporção de casos,
taxas de incidência e mortalidade, gravidade dos casos, entre outros aspectos
clínicos e epidemiológicos;
b. A capacidade operacional dos serviços de saúde para realizar a vacinação da população alvo dentro do prazo preconizado;
c. A capacidade dos laboratórios produtores de entregar o quantitativo necessário das vacinas dentro do prazo previsto para a realização da campanha de vacinação.
b. A capacidade operacional dos serviços de saúde para realizar a vacinação da população alvo dentro do prazo preconizado;
c. A capacidade dos laboratórios produtores de entregar o quantitativo necessário das vacinas dentro do prazo previsto para a realização da campanha de vacinação.
Por
que a população prisional (pessoas privadas de liberdade) está entre os grupos
prioritários?
Este
é um grupo vulnerável que ao contrair a gripe pode desenvolver complicações e
evoluir para o óbito. Principalmente quando consideramos as condições de
habitação e confinamento a que são submetidos.
Protegendo
a população privadas de liberdade, protege-se também outras as pessoas que
estão em contato com este grupo.
Resfriado
comum e síndrome gripal são a mesma coisa?Não, o resfriado comum é uma infecção viral de sintomas mais brandos que a
gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao
comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão nasal, secreção
nasal (rinorréia), tosse e rouquidão. A febre é menos comum e, quando presente,
é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como
mal-estar, dores musculares (mialgia) e dor de cabeça (cefaléia). Assim como na
influenza, no resfriado comum também podem ocorrer complicações como
otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do
agente etiológico que está provocando a infecção. Os principais agentes
infecciosos do resfriada comum são os Rhinovírus (com mais de 100 sorotipos),
os Coronavírus, os vírus Parainfluenza (principalmente o tipo 3), o Vírus
Sincicial Respiratório, os Enterovírus e o Adenovírus. A gripe é também uma
infecção viral, que se caracteriza pelo surgimento de febre alta, cefaleia,
dores no corpo, mal-estar, tosse seca, dor de garganta e coriza. Este quadro
pode perdura por 7 a 10 dias.
A vacina contra gripe imuniza contra resfriado?
Não,
pois o resfriado é diferente de gripe. A vacina não imuniza contra o resfriado
causado por outros vírus.
Caso
eu esteja gripado, é melhor esperar uma melhora para vacinar?Sim, é importante melhorar da gripe antes de receber a vacinação, para que caso
haja alguma complicação da gripe esta não seja atribuida à vacinação. Nesse
caso, a vacinação deve ser adiada até o desaparecimento dos sintomas.
Quais
as medidas de proteção para a população não vacinada?
Para
se prevenir, as pessoas devem ser orientadas a tomar alguns cuidados de higiene
como: lavar bem, e com frequência, as mãos com água e sabão; evitar tocar os
olhos, boca e nariz após contato com superfícies; não compartilhar objetos de
uso pessoal e, ainda, cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir
ou espirrar.
Por
quê em alguns casos eu me vacino e fico gripado em seguida? Ou, se eu me
vacinar e ficar gripado, significa que a vacina não foi eficiente ou que o
vírus da vacina me pegou?
Trata-se de uma vacina inativada (morta), incapaz de gerar a doença. As pessoas que ficam gripadas após tomar a vacina, provavelmente adquiriram outras doenças respiratórias ou já tinham o vírus e a vacina não teve tempo suficiente de fazer seu efeito.
Trata-se de uma vacina inativada (morta), incapaz de gerar a doença. As pessoas que ficam gripadas após tomar a vacina, provavelmente adquiriram outras doenças respiratórias ou já tinham o vírus e a vacina não teve tempo suficiente de fazer seu efeito.
É
verdade que a gestante pode se vacinar contra a Gripe?Sim. Todo ano é importante se vacinar. A cada ano temos diferentes tipos da
gripe que podem ser causadas por outros tipos de vírus que circularam em anos
anteriores. E mesmo que os vírus sejam os mesmos, a imunidade pela vacina se
mantém por um período estimado de 12 meses.
Público-Alvo
Fazem
parte do público-alvo da campanha pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis
meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores
de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes,
puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que
inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os
funcionários do sistema prisional.
Os
portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com
deficiências específicas, também devem se vacinar. Para eles é fundamental
apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em
programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS)
deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina,
sem a necessidade de prescrição médica.
A
prorrogação da vacina é um esforço do Ministério da Saúde para alcançar a meta
de vacinação que, neste ano, é de 90%.
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